Economia

Brava Energia dispara 10,19% mesmo com prejuízo de R$ 1 bilhão no 4T24

A Brava Energia vê suas ações subirem 10,19% após balanço do 4T24, apesar de prejuízo de R$ 1 bilhão; expectativas para 1T25 são otimistas.

Brava Energia, antiga 3R Petroleum (Foto: Divulgação 3R Petroleum)

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As ações da Brava Energia (BRAV3) apresentaram um crescimento de 10,19% nesta segunda-feira, 24 de fevereiro, após uma alta de 5,57% na sexta-feira, impulsionadas pela valorização do petróleo. Apesar de um prejuízo de R$ 1 bilhão no quarto trimestre de 2024 (4T24), a expectativa de que a empresa tenha superado o pior momento contribui para a valorização das ações. Em setembro de 2024, a mudança de nome e ticker, resultante da fusão entre 3R Petroleum e Enauta, havia gerado desconfiança, levando a uma queda acentuada nas ações.

Os analistas do Santander destacam que o Ebitda ajustado da Brava foi de US$ 87 milhões no 4T24, uma redução de 34% em relação ao trimestre anterior, mas em linha com as expectativas do mercado. A produção foi de aproximadamente 39 mil barris de petróleo equivalente por dia (kboed), e o custo de extração foi melhor do que o previsto, em torno de US$ 16,30/boe. A dívida líquida da empresa aumentou para US$ 1,9 bilhão, resultando em uma relação dívida líquida/Ebitda de 2,8 vezes.

A XP ressaltou que o 4T24 foi desafiador para a Brava, com paradas significativas nas produções dos campos Papa-Terra e Atlanta, resultando em uma queda de 23,9% na produção e uma diminuição de 31% no Ebitda em comparação ao trimestre anterior. Apesar disso, o Ebitda ficou 4% acima das estimativas da XP. A desvalorização do real também aumentou as preocupações sobre a alavancagem da empresa, que foi mitigada por uma dispensa dos credores, mantendo a alavancagem abaixo do limite de 3,5 vezes.

Com a retomada da produção em ambos os campos no final de dezembro, a Brava se posiciona para um cenário mais favorável. A expectativa é que os resultados do primeiro trimestre de 2025 apresentem melhorias operacionais, com uma produção acumulada de cerca de 71 kboed e uma relação entre Ebitda e fluxo de caixa operacional que deve favorecer a desalavancagem da empresa ao longo do ano.

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