25 de mar 2025
HSBC planeja dobrar operações de investimento na Ásia e Oriente Médio após reestruturação
HSBC reestrutura operações, foca na Ásia e Oriente Médio, e prevê cortes de US$ 1,5 bilhão. Hong Kong se destaca como centro de riqueza.
A reestruturação economizará US$ 1,5 bilhão em custos de eficiência e permitirá que o banco invista em áreas em que tem mais vantagem competitiva para gerar receita de “qualidade”, disse o CEO Georges Elhedery. (Foto: Lam Yik)
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O HSBC anunciou planos para dobrar suas operações de banco de investimento na Ásia e no Oriente Médio, após reduzir sua presença na Europa e nos Estados Unidos. O CEO Georges Elhedery destacou que a instituição focará em dívidas, fusões e aquisições, além de mercados de capital acionário na região. A reestruturação visa economizar US$ 1,5 bilhão em custos e permitir investimentos em áreas com vantagem competitiva, buscando gerar receita de qualidade.
Desde que Elhedery assumiu a liderança há seis meses, o banco passou por uma reforma significativa, resultando na saída de vários executivos seniores. Ele unificou as divisões de banco comercial e de investimento e transformou as operações no Reino Unido e em Hong Kong em unidades autônomas. O HSBC também encerrou a maior parte de suas atividades de fusões e aquisições nos EUA e na Europa, permitindo um foco maior nas áreas onde pode se diferenciar.
A reestruturação foi bem recebida pelo principal acionista, a Ping An Insurance (Group) Co., que expressou satisfação com a nova direção do banco. Desde a chegada de Elhedery, as ações do HSBC em Hong Kong aumentaram quase 30%. O CEO está revisando a estrutura de gerenciamento e reduziu o número de executivos no comitê operacional principal de dezoito para doze. Os cortes de empregos têm se concentrado em gerentes seniores, com alguns banqueiros em contratos temporários.
Elhedery também mencionou que o HSBC enfrentará US$ 1,8 bilhão em custos de indenização, com a maioria das decisões ocorrendo no primeiro semestre do ano. Ele reconheceu que a simplificação inevitavelmente resultará na perda de alguns cargos, mas enfatizou a intenção de reter talentos e oferecer recompensas competitivas. Hong Kong, considerada o coração do HSBC, continuará a receber investimentos, com a região contribuindo com US$ 9,1 bilhões, ou cerca de 28% dos lucros antes dos impostos do banco em 2024.
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