Avião da Gol decola do Aeroporto Internacional de Brasília (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

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Gol registra prejuízo de R$ 5,1 bilhões no quarto trimestre de 2024, quatro vezes maior que em 2023 - Gol registra prejuízo de R$ 5,1 bilhões no quarto trimestre de 2024, quatro vezes maior que em 2023

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A Gol (GOLL4) registrou um prejuízo líquido de R$ 5,1 bilhões no quarto trimestre de 2024, um aumento de 365,9% em relação ao mesmo período de 2023, quando as perdas foram de R$ 1,1 bilhão. Esse resultado negativo foi impactado pelo crescimento das despesas financeiras e operacionais. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) recorrente foi de R$ 1,89 bilhão, representando um crescimento de 17,2% em comparação ao quarto trimestre do ano anterior, com uma margem de 34,3%, alta de 2,2 pontos percentuais.

A receita líquida da companhia no período foi de R$ 5,519 bilhões, um crescimento de 9,5% em relação ao mesmo trimestre de 2023. O caixa total da Gol alcançou R$ 2,5 bilhões, e somando contas a receber, totalizou R$ 5,6 bilhões, o que corresponde a 29,5% da receita dos últimos doze meses. Em 31 de dezembro de 2024, a dívida bruta totalizou R$ 34,7 bilhões, um aumento de 73% em relação ao quarto trimestre de 2023, devido à desvalorização cambial e ao DIP Loan.

No acumulado do ano, a Gol registrou um prejuízo de R$ 6 bilhões, comparado a R$ 1,2 bilhão em 2023. Desconsiderando ajustes, a empresa teve um lucro de R$ 1,63 bilhão no quarto trimestre, um aumento de 1,3% em relação ao ano anterior. A demanda por viagens se manteve forte, com um aumento de 6,8% na oferta de assentos, enquanto a ocupação das aeronaves permaneceu estável em 84%. A receita de transporte de passageiros cresceu 5,4%, totalizando R$ 4,9 bilhões.

A Gol revisou suas projeções para 2025, prevendo uma receita líquida entre R$ 22,1 bilhões e R$ 22,7 bilhões e um Ebitda recorrente entre R$ 5,7 bilhões e R$ 5,9 bilhões. As estimativas consideram um dólar médio de R$ 6,04 para o ano. A relação dívida líquida sobre Ebitda ajustado foi de 6,1 vezes, um aumento significativo em relação a 3,8 vezes no ano anterior, refletindo a pressão da desvalorização cambial sobre as finanças da empresa.

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