Economia

iFood considera reajuste para entregadores em meio à greve nacional por melhores condições de trabalho

iFood estuda reajuste para entregadores após paralisação "breque dos apps". Queda de até 80% nas entregas impacta restaurantes que dependem do aplicativo. Entregadores pedem aumento de R$ 6,50 para R$ 10 por entrega e melhorias. Mobilizações incluem passeatas e pressão na sede do iFood em Osasco. Sindicatos denunciam práticas antissindicais e falta de apoio do governo.

Entregadores foram à sede do iFood, em Osasco, para protestar (Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil)

Entregadores foram à sede do iFood, em Osasco, para protestar (Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil)

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O iFood, líder em entregas por aplicativo no Brasil, está avaliando a possibilidade de um reajuste para seus entregadores em resposta ao "breque dos apps", uma paralisação que começou em 31 de março e continua em 1º de abril. A empresa declarou que está atenta ao cenário econômico e analisa a viabilidade de um aumento ainda neste ano, buscando também melhorar as condições de trabalho e a transparência para os profissionais. No entanto, durante as negociações, não foram apresentadas propostas concretas, o que gerou descontentamento entre os trabalhadores.

A paralisação teve um impacto significativo nas entregas, com uma queda de até 80% no movimento de delivery em restaurantes que dependem exclusivamente do iFood, segundo a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes de São Paulo (Abrasel SP). Estabelecimentos que utilizam outras plataformas de entrega também sentiram o efeito, embora em menor escala. Por outro lado, restaurantes com frota própria de entregadores registraram um aumento na demanda, com crescimento de até 50% nas entregas.

Os entregadores reivindicam um aumento do pagamento mínimo por entrega, atualmente em R$ 6,50, e do adicional por quilômetro rodado, além de limitação das rotas de bicicleta a três quilômetros e pagamento integral por pedidos agrupados. Durante a mobilização, houve manifestações em várias cidades, incluindo uma grande passeata em São Paulo, onde entregadores se reuniram em frente à sede do iFood em Osasco para negociar com a direção da empresa.

O iFood afirmou que está monitorando as manifestações e trabalhando para manter a operação. A empresa ressaltou que atualmente, 60% dos pedidos são entregues pelos próprios restaurantes. O Movimento Inovação Digital, que inclui mais de 180 empresas, também expressou apoio ao direito dos entregadores de se manifestar pacificamente e participa das discussões sobre as condições de trabalho no setor.

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