Economia

Mudanças no setor de capital de risco: saídas de executivos revelam novas dinâmicas

Alta rotatividade no setor de capital de risco, com saídas de executivos seniores. Executivos como Bilal Zuberi fundam novos fundos, buscando maior controle. Crescimento de firmas menores reflete descontentamento com grandes empresas. Mudanças nas avaliações e retornos dificultam investimentos em startups. Departuras impactam portfólios, afetando decisões e continuidade nas empresas.

"Grandes empresas se tornaram muito, muito maiores", disse Alexandre Lazarow, sócio-gerente da Fluent Ventures. "Ao mesmo tempo, houve uma explosão de [pequenas] firmas de capital de risco... então, acho que vimos a ascensão da especialização e a ascensão da regionalização na tecnologia." (Foto: Johnnygreig | E+ | Getty Images)

"Grandes empresas se tornaram muito, muito maiores", disse Alexandre Lazarow, sócio-gerente da Fluent Ventures. "Ao mesmo tempo, houve uma explosão de [pequenas] firmas de capital de risco... então, acho que vimos a ascensão da especialização e a ascensão da regionalização na tecnologia." (Foto: Johnnygreig | E+ | Getty Images)

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O setor de capital de risco tem enfrentado uma significativa rotatividade entre executivos seniores, com várias saídas de grandes firmas. Recentemente, Matt Miller deixou a Sequoia e Sriram Krishnan saiu da Andreessen Horowitz. Na Índia, Abheek Anand e Shailesh Lakhani também anunciaram suas saídas da Peak XV Partners, anteriormente Sequoia Capital India & SEA. Segundo Rick Zullo, fundador da Equal Ventures, "mais saídas estão definitivamente acontecendo", refletindo uma mudança na dinâmica do setor.

As razões para essas mudanças incluem a percepção de que a tomada de decisões em grandes firmas é lenta e que elas priorizam a gestão de grandes quantias em vez de apoiar fundadores promissores. Com a concentração de capital em poucas empresas, alguns investidores estão optando por criar seus próprios fundos, buscando maior controle e a possibilidade de investir em projetos que acreditam. Bilal Zuberi, ex-parceiro da Lux Capital, é um exemplo, tendo iniciado o Red Glass Ventures, focado em empresas em estágio inicial.

A transformação do setor na última década, com grandes firmas atraindo volumes crescentes de capital, levou a uma cultura mais voltada para a gestão de ativos. Alexandre Lazarow, da Fluent Ventures, observa que "os grandes fundos se tornaram muito maiores", enquanto surgem muitas firmas menores, promovendo especialização e regionalização. A facilidade de iniciar fundos próprios, impulsionada por plataformas como AngelList e Carta, também contribui para essa tendência.

Entretanto, a saída de executivos pode impactar as startups de suas carteiras, especialmente quando esses parceiros ocupam posições de destaque em conselhos. A continuidade e o suporte a essas empresas podem ser comprometidos, principalmente se os novos representantes forem menos experientes. A maturidade da startup também influencia a dependência de orientação, com empresas mais maduras geralmente necessitando de menos suporte.

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