Economia

Shein enfrenta resistência do governo chinês ao planejar transferir produção para fora da China

Shein enfrenta pressão do governo chinês para manter produção no país, em meio a tarifas elevadas dos EUA e risco de perda de empregos.

Cabides com logo da Shein em uma loja em Dublin (Foto: Bloomberg)

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A Shein, uma das maiores empresas de fast fashion, enfrenta resistência do governo chinês em seus planos de diversificar a produção para fora da China. A intervenção ocorre em um contexto de aumento das tarifas de importação impostas pelos Estados Unidos, especialmente durante a administração de Donald Trump. O Ministério do Comércio da China contatou a Shein e outras empresas, pedindo que não buscassem fornecedores em outros países, temendo a perda de empregos.

A pressão do governo chinês se intensificou após o anúncio de Trump sobre "tarifas recíprocas", que incentivaram as empresas a explorar alternativas para evitar custos elevados. A Shein, em resposta, suspendeu visitas a fábricas no Vietnã e em outras nações do Sudeste Asiático, conforme fontes anônimas. A preocupação com a transferência de produção para o exterior reflete a tentativa de Pequim de proteger seu setor industrial.

Além disso, a expiração de isenções tarifárias para encomendas de pequeno valor importadas por consumidores americanos, prevista para ocorrer em breve, poderá encarecer significativamente os produtos da Shein e de concorrentes como Temu e Shopee. Com tarifas de importação que podem chegar a 54%, muitos fornecedores estão sendo pressionados a absorver esses custos ou considerar a mudança da produção.

Embora algumas indústrias chinesas tenham conseguido contornar tarifas anteriormente, a ação do Ministério do Comércio indica que Pequim não apoiará estratégias semelhantes neste momento. A Shein, que começou suas operações na China e agora está sediada em Cingapura, depende de uma extensa rede de manufatura no sul da China para oferecer produtos a preços acessíveis aos consumidores na América do Norte e na Europa.

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