09 de abr 2025
Crescimento nas remessas de PCs reflete preparação para tarifas de importação dos EUA
Remessas de PCs crescem no primeiro trimestre, impulsionadas por empresas que se preparam para tarifas. Apple e ASUS se destacam nas vendas.
Laptops da Dell, HP e Lenovo equipados com processadores Intel Core Ultra, otimizados para laptops finos e poderosos, com arquitetura híbrida de desempenho 3D, capacidades avançadas de inteligência artificial e GPU Intel Arc integrada, em exibição na Consumer Electronics Show (CES) 2025, em Las Vegas, Nevada, EUA, em 8 de janeiro de 2025. (Foto: Artur Widak | Nurphoto | Getty Images)
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As remessas de computadores pessoais aumentaram mais de 9% no primeiro trimestre deste ano, conforme dados da empresa de pesquisa Canalys. Esse crescimento ocorre em meio a preparativos das empresas para a implementação de tarifas sobre produtos importados da China, que podem impactar a demanda por eletrônicos. A IDC (International Data Corporation) também registrou um crescimento de quase 5% em relação ao ano anterior, totalizando aproximadamente 63 milhões de unidades enviadas.
A Apple e a ASUS se destacaram com aumentos significativos nas vendas, com a Apple reportando um crescimento de 14% e a ASUS de mais de 11%. As remessas de notebooks cresceram 10%, enquanto as de desktops aumentaram 8%. Apesar do crescimento, a IDC alerta que a normalização dos estoques pode levar a uma desaceleração nas remessas futuras, especialmente com a expectativa de preços mais altos devido às tarifas.
As tarifas, que incluem uma taxa de 104% sobre produtos da China, afetam diretamente a produção de PCs, que depende fortemente de manufatura asiática. A IDC também observou que alguns fabricantes de design original estão considerando adiar o envio de novos produtos, o que pode resultar em um acúmulo de inventário. A preocupação com a desaceleração econômica e a redução do consumo discricionário também têm influenciado o mercado.
O aumento nas remessas pode ser visto como uma resposta imediata às incertezas econômicas e tarifárias, com consumidores e empresas buscando se precaver. A expectativa é que, à medida que os níveis de estoque se normalizem, as remessas possam diminuir, refletindo as mudanças nas condições de mercado e na demanda.
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