Economia

Petrobras muda estratégia e prioriza reflorestamento na geração de créditos de carbono

Petrobras e BNDES lançam ProFloresta+, programa que visa restaurar 50 mil hectares na Amazônia e gerar 15 milhões de créditos de carbono.

Fachada da sede da Petrobras, no Rio de Janeiro; a estatal comprou créditos de carbono de um projeto onde houve desmatamento (Foto: SERGIO MORAES/Sergio Moraes - 16.out.19/Reuters)

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A Petrobras adquiriu créditos de carbono de um projeto na Amazônia, que, segundo a empresa, visava compensar emissões de CO2. O contrato, no entanto, permanece sigiloso e apresenta falhas, como o desmatamento na área. A estatal considera que essa contratação não está mais em vigência. A compra inicial envolveu 175 mil créditos, correspondendo a 175 mil toneladas de CO2, e foi anunciada em setembro de 2023.

Com a experiência adquirida, a Petrobras agora prioriza a geração de créditos por meio da restauração de áreas degradadas. Em parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a estatal lançou o programa ProFloresta+, que visa recuperar até 50 mil hectares e capturar 15 milhões de toneladas de carbono, equivalentes às emissões anuais de quase nove milhões de veículos. O primeiro edital do programa prevê a compra de até cinco milhões de créditos.

A Petrobras afirma que o ProFloresta+ foi desenvolvido ao longo de doze meses e que a primeira compra de créditos seguiu as melhores práticas de certificação. A estatal não descarta a possibilidade de adquirir créditos pelo modelo anterior, que considera o desmatamento evitado, mas destaca que suas iniciativas visam sempre a restauração e a preservação das florestas.

O programa inclui financiamento para projetos de reflorestamento, com contratos de longo prazo e preços definidos em licitação. A Petrobras já anunciou um investimento de até US$ 120 milhões (R$ 708 milhões) para a compra de créditos de carbono até 2027, reforçando seu compromisso com a sustentabilidade e a redução das emissões de gases de efeito estufa.

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