12 de abr 2025
Larry Fink propõe revolução no mercado financeiro com tokenização de ativos e identidade digital
Larry Fink, CEO da BlackRock, destaca a necessidade urgente de um sistema unificado de verificação digital para viabilizar a tokenização de ativos financeiros. Ele aponta que, sem essa infraestrutura, a segurança e a privacidade nas transações online ficam comprometidas. A proposta visa transformar a forma como ativos como ações e imóveis são negociados, permitindo transações instantâneas e sem burocracia. Contudo, especialistas alertam para os desafios de segurança cibernética e a fragmentação atual dos sistemas de identidade nos Estados Unidos. A implementação de um sistema nacional de verificação de identidade é vista como uma tarefa complexa, que exigiria a colaboração de diversas entidades e a superação de preocupações com privacidade e centralização de dados.
Bitwise Spot Bitcoin ETF (BITB) sinalização no piso da Bolsa de Valores de Nova York (NYSE) em Nova York, EUA, na quinta-feira, 11 de janeiro de 2024, com a negociação começando nos primeiros fundos negociados em bolsa dos EUA que investem diretamente na maior criptomoeda. (Foto: Bloomberg)
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Larry Fink, CEO da BlackRock, destacou a necessidade urgente de um sistema de verificação digital unificado para viabilizar a tokenização de ativos financeiros. Em sua carta anual aos investidores, ele afirmou que todas as classes de ativos, como ações e imóveis, poderiam ser negociadas online através de blockchain, eliminando a burocracia atual.
Fink descreveu a tokenização como uma revolução no investimento, permitindo transações instantâneas e a reinvestimento rápido de bilhões na economia. No entanto, ele alertou que a falta de um sistema coordenado de verificação de identidade digital representa um desafio significativo, especialmente em um cenário com crescentes ameaças cibernéticas.
Especialistas, como Christina Hulka, da Secure Technology Alliance, concordam que um sistema de verificação digital é essencial. Hulka enfatizou a importância de um modelo de confiança zero, onde nada é aceito sem verificação. Para que um sistema desse tipo funcione, ele deve atender a rigorosos requisitos de segurança e regulamentações financeiras.
Experiências internacionais, como o sistema Aadhaar da Índia e a e-ID da Estônia, mostram que a liderança centralizada é crucial para a padronização. Contudo, a centralização também traz riscos de segurança, como evidenciado por incidentes de vazamento de dados. A implementação de um sistema nacional de verificação de identidade nos Estados Unidos exigiria um esforço coordenado entre empresas e governos, além de enfrentar desafios de privacidade e concorrência no setor.
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