Locação de imóveis de curta duração cresce e promete rentabilidade de até 27%

Locação de curta duração supera a tradicional e atrai investidores

A locação de imóveis por curta duração se destaca como uma alternativa mais rentável que o aluguel tradicional, impulsionada pela variação de preços conforme a demanda e sazonalidade. Cidades como São Paulo e Rio de Janeiro lideram o ranking de rentabilidade, mas Balneário Camboriú e Itapema, em Santa Catarina, atraem cada vez mais investidores com retornos anuais de até 27%.

Cidades catarinenses se destacam no mercado

Balneário Camboriú e Itapema se consolidam como polos de investimento imobiliário para locação de curta duração. O preço médio das propriedades compradas com essa finalidade varia entre R$ 1 milhão e R$ 3 milhões, com a valorização imobiliária impulsionada pela alta demanda turística. A cidade de Itapema também se tornou destino dos investidores que buscam a locação de curta duração.

Plataformas de locação impulsionam o crescimento

A plataforma Charlie, especializada em locação por diárias, registrou um aumento de 30% na receita em 2024, atingindo 2,5 mil apartamentos em São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre. A empresa planeja expandir para Florianópolis em 2025, com a entrega de 15 novos prédios. A ocupação média das unidades em São Paulo é de cerca de 80%, com rentabilidade entre 8% e 10% ao ano.

Investimento em imóveis compactos é mais rentável

De acordo com especialistas, apartamentos compactos, como estúdios e de um quarto, apresentam a maior rentabilidade na locação de curta duração. Um imóvel de R$ 500 mil, bem localizado, pode gerar uma renda líquida mensal entre R$ 4 mil e R$ 6 mil. A proximidade com hospitais, shoppings, universidades e espaços de eventos também é um fator determinante para o sucesso do investimento.

Riscos e regulamentação da locação de curta duração

A popularização da locação de curta duração pode elevar os preços dos aluguéis tradicionais, reduzindo a oferta de imóveis disponíveis para moradia. Cidades como Barcelona e Nova York já adotam medidas restritivas para regularizar o mercado e evitar a especulação imobiliária. Especialistas alertam para o risco da financeirização do mercado imobiliário e a criação de imóveis construídos apenas para fins de investimento.