Economia

Starbucks enfrenta desafios crescentes na China e avalia futuro no mercado asiático

Starbucks enfrenta queda de receita na China e pressões de custos, enquanto nova estratégia busca restaurar a identidade da marca.

Um logo na parede de uma cafeteria Starbucks na estação ferroviária de Pequim. (Foto: Zhang Peng | LightRocket | Getty Images)

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A Starbucks enfrenta desafios significativos em sua operação na China, com uma queda de 19% na receita desde 2021. A concorrência local, especialmente da Luckin Coffee, e a crescente aversão a marcas ocidentais têm impactado o desempenho da empresa, que é seu segundo maior mercado, atrás apenas dos Estados Unidos.

O CEO Brian Niccol implementa uma nova estratégia para simplificar as operações e restaurar a identidade da marca. A empresa, que abriu cerca de 800 novas lojas na China no último ano, agora possui 7.500 unidades no país. No entanto, as vendas em lojas comparáveis caíram 6% no primeiro trimestre do ano fiscal de 2025, refletindo quatro trimestres consecutivos de declínio.

A percepção negativa em relação a marcas ocidentais, exacerbada pela guerra comercial entre os Estados Unidos e a China, tem afastado consumidores. Um estudo da TD Cowen revelou que a aversão a marcas ocidentais aumentou, com a Luckin Coffee sendo vista como a marca de maior valor entre os consumidores chineses. A Starbucks, que costumava ter uma participação de mercado de 42% em 2017, caiu para 14% em 2024.

A pressão sobre os preços é outro fator crítico. O aumento nos custos de insumos, como o café, e a necessidade de manter preços competitivos em um mercado sensível a custos dificultam a recuperação da marca. Analistas sugerem que a Starbucks deve reconsiderar sua estratégia de expansão e focar em parcerias locais para se adaptar melhor ao mercado.

Niccol busca reverter a situação com a estratégia "Voltar à Starbucks", que visa reduzir a complexidade do menu e melhorar a experiência do cliente nas lojas. A empresa ainda planeja aumentar o número de lojas para 9.000 até o final do ano, mas a viabilidade dessa meta é questionada por especialistas, que recomendam uma abordagem mais cautelosa.

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