Economia

Fechamento da fábrica Ames True Temper simboliza desafios da indústria americana

Fechamento da fábrica Ames True Temper em 2023 ilustra os desafios das tarifas de Trump e a transformação da economia americana.

Trump assina ordem executiva na fábrica da Ames em 2017, durante seu primeiro mandato como presidente dos EUA (Foto: Bloomberg)

Trump assina ordem executiva na fábrica da Ames em 2017, durante seu primeiro mandato como presidente dos EUA (Foto: Bloomberg)

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Donald Trump, durante seu primeiro mandato, promoveu tarifas para incentivar a produção nacional e trazer empregos de volta aos Estados Unidos. Em 2023, a fábrica Ames True Temper, localizada em Harrisburg, na Pensilvânia, fechou suas portas e transferiu a produção para o exterior, evidenciando os desafios enfrentados pelas políticas tarifárias.

A Ames True Temper, com quase 150 anos de história, foi visitada por Trump em 2017, quando ele anunciou suas intenções de revitalizar a indústria americana. Na ocasião, Trump afirmou que o "Made in USA" estava voltando com força. O fechamento da fábrica, que produzia 85% dos carrinhos de mão vendidos nos EUA, resultou na eliminação de mais de 250 empregos. A empresa Griffon, proprietária da Ames, não comentou sobre a decisão.

As tarifas implementadas por Trump, que visavam proteger a manufatura americana, têm gerado um impacto negativo nas operações das empresas. Gerentes de fábricas expressam preocupação com o aumento dos custos e a escassez de mão de obra. Mais de mil pedidos de isenção das tarifas foram feitos por empresas que desejam importar máquinas para expandir suas operações nos EUA.

Pesquisas do Federal Reserve indicam uma queda na produção industrial e um pessimismo crescente entre os gerentes. O índice de condições futuras de negócios da Empire State Manufacturing Survey atingiu o segundo nível mais baixo em 20 anos. Apesar disso, a Casa Branca destaca investimentos corporativos significativos, como os de Apple e Hyundai, como sinais de crescimento.

A realidade, no entanto, é que a indústria americana enfrenta uma tendência de declínio. Desde 1979, há quase 7 milhões de empregos a menos no setor. A prefeita de Harrisburg, Wanda Williams, afirma que a cidade não possui espaço para atrair novas fábricas, focando em setores de serviços em vez de manufatura.

Enquanto isso, startups como a Hellbender, que fabricam dispositivos ópticos, tentam se adaptar às tarifas. O CEO da Hellbender, Brian Beyer, destaca que as tarifas aumentam os custos de importação e dificultam a expansão. A falta de um plano abrangente de apoio à manufatura é uma preocupação compartilhada por muitos empresários.

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