Economia

Governo libera R$ 8,9 bilhões em crédito consignado para trabalhadores do setor privado

Governo libera R$ 8,9 bilhões em crédito consignado para 1,6 milhão de trabalhadores. Portabilidade e uso do FGTS como garantia estão a caminho.

Ministro do Trabalho, Luiz Marinho (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)  
Novo empréstimo consignado para trabalhadores CLT (Foto: TV Globo/Reprodução)

Ministro do Trabalho, Luiz Marinho (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil) Novo empréstimo consignado para trabalhadores CLT (Foto: TV Globo/Reprodução)

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O governo brasileiro lançou um novo modelo de crédito consignado voltado para trabalhadores do setor privado, permitindo acesso a empréstimos com desconto em folha de pagamento. A iniciativa, que visa beneficiar 42 milhões de trabalhadores, já resultou em R$ 8,9 bilhões emprestados a 1,6 milhão de pessoas em pouco mais de um mês.

O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, destacou que, até o final de abril, foram contratados R$ 1,6 bilhão para quem recebe de um a dois salários mínimos, R$ 2,7 bilhões para a faixa de dois a quatro salários, R$ 1,9 bilhão para quatro a oito salários e R$ 2,5 bilhões para aqueles que ganham acima de oito salários mínimos. Marinho afirmou que o programa está beneficiando especialmente trabalhadores domésticos e aqueles com salários mais baixos.

A partir de 6 de maio, será possível realizar a portabilidade de empréstimos, permitindo que trabalhadores migrem para instituições que ofereçam taxas mais baixas. O novo modelo, que começou a funcionar em 21 de março, não exige acordos bilaterais entre empresas e bancos, facilitando o acesso ao crédito.

O uso do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) como garantia ainda aguarda regulamentação, prevista para ser analisada em 15 de junho. Essa modalidade permitirá que os trabalhadores utilizem até 10% do saldo do FGTS e 100% da multa rescisória em caso de demissão sem justa causa para quitar dívidas.

Os trabalhadores podem solicitar crédito por meio da Carteira de Trabalho Digital, recebendo propostas de mais de 80 instituições financeiras. O governo espera que a nova linha de crédito ganhe força com o tempo, aumentando a oferta e reduzindo as taxas de juros, que podem cair até 40% com a inclusão do FGTS como garantia.

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