07 de mai 2025
Aluguéis residenciais sobem 0,79% em abril, mas desaceleram em 12 meses, aponta FGV
Aluguéis residenciais sobem 0,79% em abril, mas desaceleram para 5,92% em 12 meses. Restrição de crédito pressiona demanda por locações.
Lançamentos. Centro do Rio: região atrai investimentos no novo modelo de aluguel por temporada, como no caso do edifício A Noite, na Praça Mauá, que teve 434 apartamentos adquiridos pela Brookfield (Foto: Lucas Tavares / Agência O Globo)
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O Índice de Variação de Aluguéis Residenciais (IVAR), da Fundação Getulio Vargas (FGV), registrou uma alta de 0,79% em abril de 2025, revertendo a queda do mês anterior. Apesar desse aumento, a variação acumulada em doze meses desacelerou, passando de 6,55% em março para 5,92% em abril. Segundo Matheus Dias, economista do FGV IBRE, essa desaceleração é influenciada pela alta taxa de variação registrada em abril de 2024, que foi de 1,40%.
A demanda por aluguéis tem aumentado devido à restrição de crédito e às altas taxas de juros, resultando em uma diminuição na procura por imóveis financiados. Entre março e abril de 2025, apenas São Paulo apresentou alta nos preços, com o índice subindo de -0,29% para 3,60%. Em contrapartida, Porto Alegre viu o índice cair de -5,30% para -0,46%. Belo Horizonte e Rio de Janeiro também registraram quedas, com variações de 2,69% para -3,34% e de 5,18% para -1,43%, respectivamente.
Variações Regionais
A taxa interanual também desacelerou na maioria das capitais analisadas. Belo Horizonte teve a maior alta, com 7,76% em abril, um leve aumento em relação a março, que foi de 7,72%. No Rio de Janeiro, a taxa caiu para 5,54%, de 6,57% em março. Porto Alegre apresentou uma variação interanual de 4,17%, em comparação com 6,77% no mês anterior, enquanto São Paulo viu um aumento de 5,05% para 5,45%.
O IVAR, embora recente e menos utilizado que o Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M), reflete de forma mais precisa a dinâmica do setor imobiliário. O IGP-M, que considera uma cesta ampla de produtos e serviços, acumulou alta de 8,50% em doze meses até abril.
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