Economia

Trabalhadores podem transferir dívidas para novos bancos com portabilidade do consignado CLT

Trabalhadores poderão trocar dívidas do consignado CLT a partir de 16 de junho, com expectativa de movimentar R$ 100 bilhões.

Trabalhador pode migrar dívida mais cara no consignado antigo ou no CDC para consignado CLT em banco que oferecer melhores taxas (Foto: Gabriel Cabral/Folhapress)

Trabalhador pode migrar dívida mais cara no consignado antigo ou no CDC para consignado CLT em banco que oferecer melhores taxas (Foto: Gabriel Cabral/Folhapress)

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A partir de 16 de junho, trabalhadores com dívidas em consignados antigos ou créditos pessoais poderão renegociar suas dívidas utilizando a portabilidade para novas instituições financeiras. Essa mudança visa permitir que os profissionais busquem condições mais vantajosas, sem a necessidade de intermediação, desde que o novo contrato siga as regras do Consignado CLT.

A portabilidade foi inicialmente prevista para 6 de maio, mas foi adiada para ajustes no sistema. Agora, os trabalhadores poderão migrar suas dívidas para bancos que ofereçam melhores taxas. O novo modelo de crédito permite que o trabalhador utilize parte do seu Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) como garantia, reduzindo o risco de inadimplência para as instituições financeiras.

Desde o início da migração de dívidas, em 25 de abril, o programa já emprestou R$ 11,3 bilhões a mais de 2 milhões de trabalhadores. A média dos empréstimos é de R$ 5.383,22 por contrato, com parcelas em torno de R$ 317,20 em um prazo de 17 meses. Os estados que mais se destacam em volume de recursos contratados são São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná e Rio Grande do Sul.

Expectativas de Crescimento

O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) estima que a nova modalidade de crédito pode movimentar até R$ 100 bilhões até junho. O Banco do Brasil lidera os empréstimos, com R$ 3,1 bilhões já concedidos, principalmente para quitar dívidas mais caras. A partir de 6 de julho, a portabilidade será ampliada, permitindo que todos os trabalhadores possam realizar a troca de dívidas por meio do aplicativo Carteira de Trabalho Digital.

A expectativa é que a concorrência entre as instituições financeiras resulte em juros mais baixos, beneficiando os trabalhadores. O programa conta atualmente com 35 instituições financeiras operando a linha de crédito, e mais de 70 já estão habilitadas.

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