20 de mai 2025
JPMorgan mantém recomendação de compra para Santander Brasil com foco em rentabilidade
JPMorgan mantém recomendação overweight para Santander Brasil, destacando potencial de recuperação e foco em rentabilidade no varejo de massa.
Logotipo do banco Santander em ilustração (Foto: REUTERS/Dado Ruvic)
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Após reunião com a alta administração do Santander Brasil, o JPMorgan reiterou a recomendação overweight para as units SANB11, mantendo o preço-alvo em R$ 31. O banco enfrenta desafios no varejo de massa, mas o JPMorgan acredita que o mercado ainda subestima seu potencial de recuperação.
O relatório destaca a meta do Santander de elevar o retorno sobre o patrimônio (ROE) para cerca de 20% no médio prazo. O foco está na melhoria da rentabilidade, especialmente no varejo de massa, que ainda não atende às expectativas. O CEO do Santander Brasil, Mário Leão, afirmou que os segmentos de alta renda, pequenas e médias empresas (PMEs) e grandes empresas já apresentam ROE acima de 20%.
O segmento de PMEs continua a ser altamente rentável, mesmo com os juros elevados, e a inadimplência está abaixo do esperado. O banco vê oportunidades em serviços transacionais e captação de depósitos, priorizando rentabilidade em vez de crescimento da carteira.
Estratégias no Varejo de Massa
O Santander está reduzindo a exposição a clientes informais e de baixa renda, devido à baixa rentabilidade. As ações incluem:
- Melhora na concessão de crédito para perfis com fluxo de caixa mais estável.
- Simplificação do portfólio de produtos.
- Cobrança de entrada nos refinanciamentos para aumentar o engajamento.
- Redução da rede física, acompanhando mudanças no comportamento dos clientes.
Apesar dos desafios, o banco mantém a infraestrutura para atender esse segmento, visando a inclusão financeira.
Otimização de Custos
O Santander tem reduzido sua rede de agências, passando de 3,8 mil em 2019 para 2,1 mil no primeiro trimestre de 2025, com potencial para cortes adicionais. Essa estratégia gera economia em áreas de suporte e promove a digitalização, migrando de call centers para canais com suporte por inteligência artificial, o que pode reduzir em 50% o volume de chamadas.
A simplificação de produtos também é uma prioridade, com a redução do número de cartões de mais de 300 para cerca de uma dúzia. O objetivo é crescer abaixo da inflação nos próximos anos, com ambição de alcançar crescimento nominal próximo de zero.
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