Economia

Ânima vê novas regras do MEC como chance de crescimento e adaptações em cursos presenciais

Ânima vê novas regras do MEC como chance de crescimento, focando em cursos semipresenciais e adaptando rapidamente sua grade curricular.

Campus da Anhembi Morumbi, marca do grupo Ânima. (Foto: Divulgação)

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A Ânima, que controla instituições como IBMR e Anhembi Morumbi, considera as novas regras do Ministério da Educação (MEC) uma oportunidade de crescimento. A CEO Paula Harraca afirmou que a empresa, menos exposta ao ensino a distância (EaD) do que concorrentes, fará apenas “ajustes finos” para se adaptar às mudanças.

O novo marco regulatório, assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, proíbe cursos de graduação 100% à distância, exigindo que pelo menos 20% da carga horária seja presencial. Cursos de Medicina, Direito, Odontologia, Enfermagem e Psicologia devem ser oferecidos exclusivamente no formato presencial. As instituições têm até dois anos para se adequar.

Harraca destacou que a Ânima já vinha se preparando para essas mudanças. “No próximo semestre, 80% da nossa base terá o currículo adaptado ao novo marco”, afirmou. A empresa planeja expandir a oferta de cursos semipresenciais, que foram regulamentados recentemente e são vistos como uma “avenida de crescimento”.

Adaptação e Crescimento

A Ânima tem menor exposição ao EaD, com apenas 34,3% da base de alunos em cursos a distância, representando 7,9% das receitas líquidas. Em contraste, a Vitru Educação, que opera majoritariamente no EaD, enfrenta um impacto maior com as novas regras. O Itaú BBA avaliou que a Ânima seria a menos afetada, com um ajuste de 6% no Ebitda.

A CEO ressaltou que a nova regulamentação representa um retorno às origens da Ânima, que sempre priorizou a qualidade da educação. “Estamos olhando marca a marca, território a território, para explorar essa oportunidade”, concluiu. A empresa, que vale R$ 1,6 bilhão na Bolsa, teve uma alta de 156% no ano, embora suas ações ainda estejam 70% abaixo do pico de 2021.

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