Boeing planeja aumentar produção do 737 para 47 jatos mensais até o final do ano

A Boeing anunciou planos para aumentar a produção do modelo 737, passando de 38 para 42 aeronaves por mês até meados de 2025. O CEO Kelly Ortberg destacou que, dependendo da aprovação da Administração Federal de Aviação (FAA) e da estabilidade da cadeia de suprimentos, a produção pode chegar a 47 jatos por mês até o final do ano.

A retomada das entregas de aviões para a China, prevista para o próximo mês, é um passo importante para a empresa, que busca reduzir seu estoque acumulado durante a pandemia e a paralisação do 737 Max. Ortberg afirmou que as companhias aéreas chinesas estão prontas para receber os jatos, que tiveram as entregas suspensas devido a tensões comerciais.

A Boeing enfrenta desafios contínuos, mas a confiança na cadeia de suprimentos aumentou. O CEO mencionou que a empresa já está testando suas linhas de montagem para verificar a capacidade de produção em taxas superiores ao limite atual da FAA. “Nossa cadeia de suprimentos tem a capacidade e o capital necessários”, disse Ortberg, ressaltando as melhorias em segurança e qualidade implementadas após interrupções anteriores.

As ações da Boeing subiram até 5,4% após os comentários do CEO, refletindo uma recuperação no mercado. A empresa espera entregar 500 ou mais aeronaves este ano, o que pode impulsionar sua geração de caixa. A longo prazo, a meta é produzir mais de 60 unidades por mês do 737 Max, consolidando sua posição no mercado de aviação.