Jim Cramer defende Starbucks e critica downgrade que prevê dificuldades na recuperação

Jim Cramer, comentarista financeiro, criticou o rebaixamento da classificação da Starbucks pela TD Cowen, que prevê uma recuperação lenta das vendas sob a liderança de Brian Niccol. Cramer defendeu Niccol, afirmando que apostar contra ele é um erro.

Niccol, que assumiu a Starbucks após sua passagem pela Chipotle, enfrenta desafios significativos, como a recuperação das vendas na América do Norte e a revitalização do mercado chinês. A TD Cowen rebaixou a empresa de "compra" para "manter", mantendo o preço-alvo de R$ 90 por ação. Após o anúncio, as ações da Starbucks caíram cerca de 2%, para R$ 84, com uma desvalorização de 7% no ano.

Os analistas da TD Cowen destacaram que a percepção de valor da Starbucks está em declínio, o que impacta o tráfego de clientes. Eles acreditam que a recuperação das vendas em lojas comparáveis na América do Norte será mais lenta do que o esperado. Além disso, os investimentos em mão de obra feitos por Niccol podem limitar o potencial de lucro da empresa.

Apesar das dificuldades, Cramer permanece otimista em relação a Niccol, citando seu histórico de recuperação na Chipotle. Ele acredita que Niccol pode enfrentar os problemas de mão de obra na Starbucks de maneira eficaz. Cramer ressaltou que reviravoltas levam tempo e que não é prudente tentar cronometrar o mercado, preferindo manter suas ações da Starbucks enquanto aguarda progresso na recuperação.