Economia

Boeing busca evitar impactos da guerra comercial com a China em suas operações

Boeing enfrenta desafios na guerra comercial EUA China e não prioriza novo modelo para substituir o 737 Max, focando na produção atual.

Fabricação de uma aeronave Boeing 737 MAX em Renton, Washington. (Foto: Jennifer Buchanan/AFP)

Fabricação de uma aeronave Boeing 737 MAX em Renton, Washington. (Foto: Jennifer Buchanan/AFP)

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O CEO da Boeing, Kelly Ortberg, afirmou que a empresa não prioriza o lançamento de um novo modelo para substituir o 737 Max. Em entrevista ao Financial Times, ele destacou que a Boeing está focada em aumentar a produção do modelo atual, com o mercado ainda não preparado para inovações.

Ortberg, que assumiu o cargo em agosto de 2024, enfrenta desafios devido à guerra comercial entre os Estados Unidos e a China. A Boeing, maior exportadora americana, foi impactada por tarifas e incertezas que afetam suas operações e entregas. O CEO trabalha com o governo para evitar que a empresa se torne uma "consequência não intencional" do conflito comercial.

Recentemente, a Boeing estava prestes a reiniciar as entregas de novos aviões para companhias aéreas chinesas, após um acordo que visava reduzir tarifas. No entanto, a relação entre os países é volátil, e Ortberg ressaltou a necessidade de flexibilidade diante das mudanças constantes.

Produção e Recuperação

A Boeing está se aproximando da produção de 38 aeronaves 737 Max por mês, conforme limites estabelecidos pela Administração Federal de Aviação dos EUA. A empresa busca aumentar essa produção para 42 unidades mensais no segundo semestre de 2025, visando gerar caixa e estabilizar suas operações.

Ortberg também comentou sobre a influência de Elon Musk na construção do novo Air Force One. Musk ajudou a Boeing a ajustar requisitos do projeto, tornando-os mais viáveis. O CEO acredita que, quando a Boeing tiver os recursos e a tecnologia necessária, estará pronta para desenvolver um novo modelo de aeronave, mas isso não ocorrerá em breve.

A Boeing, que já enfrentou crises de segurança e fabricação, está focada na recuperação e estabilização. Ortberg expressou confiança de que as tensões geopolíticas não atrasarão o progresso da empresa, que possui uma forte carteira de pedidos.

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