11 de jun 2025

Governo propõe mudanças no IR e destaca três investimentos isentos de impostos
Ministro da Fazenda propõe alíquota de 17,5% para Imposto de Renda sobre aplicações e eleva JCP para 20%, enquanto LCIs e LCAs terão 5%.
Foto: Reprodução
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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou uma proposta de alíquota unificada de 17,5% para o Imposto de Renda sobre rendimentos de aplicações financeiras. Além disso, a tributação sobre Juros sobre Capital Próprio (JCP) deve aumentar de 15% para 20%. Essas mudanças visam compensar a recente elevação das alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).
Atualmente, aplicações em renda fixa, como CDBs, Tesouro Direto e debêntures, são tributadas de forma regressiva, variando de 22,5% para investimentos de até 180 dias a 15% para aqueles acima de 720 dias. A proposta do governo pretende substituir esse modelo por uma alíquota fixa, independente do prazo de vencimento.
Isenção para LCIs e LCAs
Entretanto, algumas classes de ativos, como LCIs (Letra de Crédito Imobiliário) e LCAs (Letra de Crédito do Agronegócio), terão uma alíquota reduzida de 5%. Essas opções de investimento são atrativas, pois as LCIs oferecem isenção de Imposto de Renda e geralmente apresentam rentabilidade superior à poupança. Ao investir em uma LCI, o capital é direcionado para o setor imobiliário, enquanto as LCAs financiam atividades do agronegócio.
Riscos e Vantagens
Embora LCIs e LCAs sejam consideradas de baixo risco, é fundamental que os investidores estejam cientes dos riscos envolvidos. Em caso de falência da instituição emissora, o Fundo Garantidor de Crédito (FGC) garante até R$ 250 mil do valor aplicado.
A XP Investimentos, em seu relatório de alocação, destaca que a taxa Selic deve permanecer alta, o que favorece títulos de renda fixa atrelados à inflação. A análise sugere que, mesmo em um cenário fiscal desafiador, existem oportunidades interessantes em ativos isentos de imposto de renda, especialmente com prazos médios de cerca de cinco anos.
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