Economia

Investimentos no Tesouro Direto são impactados pelo IR de 17,5%

Mudanças na tributação de investimentos em renda fixa a partir de 2026: alíquota unificada de 17,5% e compensação de prejuízos. Prepare se!

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O governo federal anunciou, em 11 de junho, uma medida provisória (MP) que altera a tributação sobre investimentos em renda fixa, incluindo os títulos do Tesouro Direto. A partir de 2026, a alíquota do Imposto de Renda (IR) será unificada em 17,5% para novos investimentos, eliminando o atual modelo regressivo que favorece aplicações de longo prazo.

Atualmente, os rendimentos dos títulos públicos são tributados de acordo com uma tabela regressiva, que reduz a carga tributária conforme o tempo de investimento. Com a nova MP, a alíquota fixa simplifica o cálculo do imposto, mas diminui o incentivo para quem opta por manter os investimentos por períodos mais longos. Rodrigo Sgavioli, head de alocação da XP, observa que a mudança pode ser vista como positiva em termos de simplificação, mas ressalta que o novo imposto unificado pode ser negativo para os investidores de longo prazo.

Compensação de Prejuízos

Outra mudança importante trazida pela MP é a possibilidade de compensar prejuízos em aplicações financeiras que se enquadram na nova alíquota de 17,5%. Gabriel Campoy, da XP Private, explica que essa proposta permite a compensação de perdas em qualquer ativo financeiro, incluindo renda fixa e variável. Os investidores poderão recuperar parte do imposto pago caso o IR retido na fonte seja superior ao imposto devido após contabilizar as perdas.

Para garantir que possam se beneficiar dessa compensação, especialistas recomendam que os investidores mantenham um controle rigoroso de suas operações. Registros detalhados dos valores retidos e dos prejuízos acumulados serão essenciais na hora de declarar o imposto de renda em 2026. A nova regra exige atenção e planejamento para que os investidores possam maximizar seus retornos e minimizar a carga tributária.

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