Economia

R$ 10 mil podem render mais com nova alíquota de 17,5% em CDB

Investidores devem agir rápido para garantir a alíquota de 15% em CDBs, antes da possível mudança para 17,5% proposta pelo governo.

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A medida provisória enviada pelo governo federal ao Congresso para unificar a tributação sobre aplicações financeiras ainda não foi aprovada. A proposta, que visa substituir a tabela regressiva de Imposto de Renda, gera incertezas entre investidores.

Simulações realizadas pela gerente de investimentos da Daycoval Investe, Priscilla Cacavallo, mostram que a nova alíquota fixa de 17,5% resultaria em rendimentos líquidos menores para os investidores em CDBs. Atualmente, a tabela regressiva varia de 22,5% a 15%, dependendo do prazo da aplicação.

Por exemplo, um investimento de R$ 10 mil em um CDB com vencimento em três anos, sob a regra atual, geraria um valor bruto de R$ 14.049. Com a alíquota de 15%, o imposto retido seria de R$ 607,35, resultando em um rendimento líquido de R$ 3.441,65. Com a nova proposta, o mesmo investimento teria um imposto de R$ 708,58, reduzindo o valor líquido final para R$ 13.340,42, uma diferença de R$ 101,23 a menos.

Oportunidade de Investimento

Os próximos meses até o final de 2025 são vistos como uma janela de oportunidade para investidores que desejam aproveitar a tributação atual. Priscilla Cacavallo destaca que investir agora em CDBs de longo prazo assegura a alíquota de 15%, o que é mais vantajoso em comparação aos 17,5% propostos.

Fernando Siqueira, head de research da Eleven Financial, observa que muitos investidores estão buscando papéis com vencimento de dois a três anos devido ao benefício fiscal. A mudança para uma alíquota única pode reorganizar o mercado, levando a uma migração da demanda para prazos mais curtos, já que a falta de incentivo tributário pode fazer com que os investidores assumam menos riscos.

Vale ressaltar que a proposta do governo abrange uma ampla gama de investimentos, incluindo CDBs, Tesouro Direto, debêntures, fundos, ações e criptoativos. Produtos atualmente isentos, como LCIs e LCAs, passariam a ter uma alíquota de 5%.

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