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BBA recomenda compra de ações da Hypera após identificar ponto de entrada atrativo

O Itaú BBA projeta crescimento robusto para a Hypera, impulsionado por novos medicamentos e normalização das vendas.

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Itaú BBA eleva recomendação da Hypera para compra com preço-alvo de R$ 35

O Itaú BBA revisou sua recomendação para a Hypera (HYPE3), elevando-a para compra. O novo preço-alvo é de R$ 35 por ação até 2025, um aumento significativo em relação ao anterior de R$ 21, o que representa um potencial de valorização de 26%. A decisão reflete a análise do desempenho da empresa, que já havia registrado uma valorização de 9% no último mês e 56% no acumulado do ano.

Os analistas do banco destacam que a Hypera está em um momento favorável, impulsionado pela normalização das vendas de medicamentos, especialmente com a chegada da temporada de síndromes respiratórias. Além disso, a empresa está se beneficiando do amadurecimento de novos produtos e da finalização de sua estratégia de capital de giro.

Projeções de Receita

O Itaú BBA projeta que a receita líquida da Hypera, que foi de R$ 7,9 bilhões em 2023, deve crescer 9% em 2024 e 8% em 2025 e 2026. Isso poderia resultar em uma receita líquida de aproximadamente R$ 10 bilhões em 2026. Contudo, o banco expressa incertezas sobre a adequação de 2023 como base para essas projeções, devido ao acúmulo de estoques.

Com um ajuste de 3% na receita de 2023, as novas estimativas indicam um total de R$ 9,8 bilhões em receita líquida até o final de 2026. Essa revisão é crucial para entender o potencial de crescimento da Hypera nos próximos anos.

Oportunidades no Mercado de Medicamentos

O relatório também ressalta a crescente importância dos medicamentos GLP-1, como a semaglutida e a liraglutida, que têm se tornado essenciais no tratamento de diabetes tipo 2 e obesidade. Esses produtos já movimentam mais de R$ 4 bilhões anualmente no mercado privado brasileiro. Com a expiração das patentes prevista para 2026, a entrada de genéricos pode alterar a dinâmica do setor.

Os analistas estimam que o mercado de genéricos de semaglutida pode alcançar R$ 2,5 bilhões em 2027, enquanto o de liraglutida deve representar entre R$ 400 milhões e R$ 500 milhões. Se a Hypera conquistar 20% desse mercado, isso pode resultar em um aumento de 4% na receita da empresa em 2027, com um impacto positivo no EBITDA estimado em 5%.

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