Economia

Palantir e Nuclear Company selam parceria para impulsionar usinas nucleares com IA

Palantir investe US$ 100 milhões em tecnologia para acelerar a construção de usinas nucleares, visando atender à demanda crescente por energia.

Palantir é especializada em software para o governo dos EUA (Foto: Divulgação)

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Revigorada pela crescente demanda por fontes de energia estáveis, especialmente para data centers de inteligência artificial, a matriz nuclear está atraindo a atenção de governos e grandes empresas de tecnologia. Nos últimos 30 anos, os Estados Unidos construíram apenas duas usinas nucleares, o que levanta preocupações sobre a capacidade do país de atender à crescente necessidade de eletricidade.

Em um movimento significativo, a Palantir Technologies anunciou um acordo de US$ 100 milhões com a Nuclear Company, uma startup do setor nuclear. O objetivo é utilizar inteligência artificial para digitalizar a documentação necessária e acelerar a construção de novas usinas nucleares nos EUA. O contrato foi revelado nesta quinta-feira, 26, e prevê o pagamento ao longo de cinco anos.

Com o software da Palantir, a Nuclear Company espera identificar atrasos na cadeia de suprimentos em tempo real, o que pode otimizar o processo de construção. Jonathan Webb, CEO da Nuclear Company, destacou que a meta é começar a fornecer eletricidade até o final da década de 2030, mesmo sem usinas atualmente em construção. Mike Gallagher, chefe de defesa da Palantir, enfatizou a necessidade de aumentar a produção de energia nuclear nos EUA para enfrentar a concorrência crescente da China.

Atualmente, dos 61 reatores nucleares em construção no mundo, 26 estão na Rússia e 25 na China, enquanto os EUA não têm nenhum projeto em andamento. Gallagher, ex-congressista, apontou que a extensa regulamentação e a quantidade de documentação exigida são fatores que contribuem para a lentidão na construção das usinas. O projeto visa tornar a construção mais barata, segura e rápida, superando os desafios enfrentados até agora.

Além disso, em maio, o ex-presidente Donald Trump assinou ordens executivas para a construção de 10 reatores nucleares de grande porte até 2030, com a meta de expandir a capacidade nuclear total dos EUA para 400 gigawatts até 2050, mais de quatro vezes a capacidade atual. Com a crescente demanda por energia, empresas como Amazon, Google, Meta e Microsoft também estão investindo ou firmando acordos para adquirir eletricidade de startups nucleares.

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