02 de jul 2025

CVM investiga Housi e CEO por projeto polêmico na Faria Lima
CVM processa Housi e CEO por falhas na prestação de contas, comprometendo a transparência em investimentos imobiliários.

Housi Faria Lima (Foto: Reprodução)
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A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) instaurou um processo sancionador contra a Housi e seu CEO, Alexandre Frankel, por falhas na prestação de informações financeiras aos investidores. A acusação se baseia na falta de demonstrações financeiras adequadas para o empreendimento Housi Faria Lima, em São Paulo, onde a startup captou R$ 102,6 milhões em 2018 por meio de um contrato de investimento coletivo.
De acordo com a CVM, a Housi não apenas deixou de disponibilizar as demonstrações financeiras anuais e trimestrais, como também apresentou documentos com erros e inconsistências. A empresa, embora não seja uma companhia aberta, é obrigada a fornecer essas informações devido à captação de recursos no mercado. As infrações violam artigos das resoluções 86 e 602 da CVM, que regulam contratos de investimento coletivo hoteleiro.
Em resposta às acusações, a Housi e Frankel afirmaram que as solicitações da CVM foram atendidas e que as demonstrações financeiras auditadas do empreendimento VN Casa Faria Lima, referentes a 2021, 2022 e 2023, estão disponíveis para os investidores. Apesar disso, a CVM considerou que a empresa e seu fundador infringiram as normas e devem enfrentar julgamento.
A situação destaca a importância da transparência e da conformidade regulatória no setor de investimentos, especialmente em um mercado em crescimento como o imobiliário. A Housi, que se posiciona como uma inovadora no setor, agora enfrenta um desafio significativo em sua reputação e operações futuras.
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