06 de jul 2025

Mudança na mentalidade dos CEOs prioriza colaboração em vez de competição
CEOs enfrentam crescente pressão para implementar inteligência artificial e se adaptar a um cenário de negócios instável e desafiador.

Ayrton Senna pilotando o Marlboro McLaren durante o Grande Prêmio da Bélgica em 1992. (Foto: Pascal Rondeau | Hulton Archive | Getty Images)
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Os CEOs enfrentam um cenário de negócios desafiador, marcado por mudanças geopolíticas, volatilidade econômica e a necessidade de adaptação às novas tecnologias. Em entrevista à CNBC, Zak Brown, CEO da McLaren Racing, destacou a importância de aprender com falhas e manter a urgência nas operações. Ele enfatizou que, em um ambiente tão complexo, é crucial focar na agilidade e no alinhamento estratégico.
Brown, que se considera motivado pelo medo da derrota, afirmou que é fundamental criar um ambiente onde as equipes busquem melhorias contínuas. "Se você pode criar um ambiente onde as pessoas querem ir um pouco mais rápido a cada dia, é assim que você mantém o momentum", disse. Essa abordagem reflete uma tendência crescente entre líderes de diversas indústrias, que estão cada vez mais cientes da necessidade de resiliência.
Pressões e Mudanças
A pressão para integrar a inteligência artificial nas operações é uma preocupação crescente. Ravin Jesuthasan, especialista em futuro do trabalho, afirmou que os conselhos de administração estão exigindo que os CEOs implementem rapidamente a IA. "Cada CEO será responsabilizado pela velocidade de implementação da IA", destacou Jesuthasan. Essa transformação é vista como essencial para a sobrevivência e crescimento das empresas.
Ivan Espinosa, CEO da Nissan, também abordou a necessidade de flexibilidade e alinhamento em sua equipe. Desde sua nomeação, ele introduziu planos de reestruturação significativos, incluindo reduções de empregos e fábricas. Espinosa ressaltou que a falta de um objetivo comum pode paralisar as operações em tempos difíceis.
Desafios e Oportunidades
Andrea Orcel, CEO da UniCredit, mencionou a crescente influência de fatores políticos nas decisões executivas. Ele observou que a intervenção governamental agora é um elemento central na estratégia das empresas. Orcel está liderando tentativas de expansão da UniCredit na Europa, enfrentando resistência de governos locais.
O cenário atual é marcado por um aumento significativo nas saídas de CEOs. Em 2024, um recorde de 2.221 CEOs deixaram seus cargos, e a tendência continua em 2025, com um aumento de 11% nas mudanças de liderança. Essa instabilidade reflete a pressão constante que os líderes enfrentam em um ambiente de negócios em rápida evolução.
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