Economia

Copel se destaca nas corretoras com vantagens e desvantagens para investidores

Copel avança para o Novo Mercado da B3 e projeta dividendos atrativos, enquanto planeja R$ 3 bilhões em investimentos até 2025.

Lucro líquido da Copel no trimestre anterior foi de R$ 577 milhões, representando um aumento de 6% em relação ao ano anterior (Foto: Getty Images)

Lucro líquido da Copel no trimestre anterior foi de R$ 577 milhões, representando um aumento de 6% em relação ao ano anterior (Foto: Getty Images)

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A Copel (CPLE6), empresa paranaense de energia, tem se destacado na Bolsa de Valores, com suas ações apresentando uma alta de quase 35% em 2023. A companhia está nas carteiras recomendadas de instituições financeiras como BTG Pactual, Itaú e Bradesco, o que reforça sua atratividade no mercado.

Recentemente, a Copel anunciou sua migração para o Novo Mercado da B3, uma mudança que promete aumentar a liquidez das ações e atrair novos investidores. A nova política de dividendos e os investimentos em infraestrutura são estratégias que visam fortalecer o crescimento da empresa. O Santander destaca que a Copel possui um valuation razoável, com uma Taxa Interna de Retorno (TIR) real de 10,1% e um EV/RAB de 1,66 vezes para 2025.

No primeiro trimestre de 2023, a Copel reportou um lucro líquido de R$ 577 milhões, um aumento de 6% em relação ao ano anterior, e um EBITDA de R$ 1,5 bilhão, superando as expectativas do mercado. A alavancagem da empresa permanece sob controle, com um índice de dívida líquida/EBITDA de 2,3 vezes. A companhia planeja investir cerca de R$ 3 bilhões em 2025, focando na distribuição de energia e na melhoria da qualidade dos serviços.

Novos Desdobramentos

A migração para o Novo Mercado foi aprovada em 23 de junho e deve ser concluída no quarto trimestre de 2025. Essa mudança pode facilitar a renegociação de covenants com credores, potencialmente aumentando os dividendos futuros. A assembleia geral extraordinária marcada para 4 de agosto irá discutir os próximos passos desse processo.

O Goldman Sachs projeta um dividend yield de 7,5% para acionistas ordinários e 13,8% para preferenciais em 2025. Apesar de uma possível elevação na alavancagem líquida para 3,1x, analistas acreditam que isso não comprometerá a saúde financeira da companhia. O Itaú BBA também elogia a conversão de ações preferenciais em ordinárias, o que deve aumentar a liquidez e atrair investidores estrangeiros.

Perspectivas Futuras

A nova política de dividendos da Copel estabelece um payout mínimo de 75%, com a expectativa de um dividend yield médio de 10,2% entre 2025 e 2028. O BTG Pactual prevê uma valorização de 20 a 25% nas ações, caso a empresa consiga expandir seus múltiplos. Entre os projetos em destaque, a hidrelétrica da Copel é considerada uma das mais competitivas do setor.

Entretanto, desafios permanecem, especialmente no setor de energia eólica, que enfrenta dificuldades de geração. Esses fatores tornam a Copel uma opção de investimento relevante, com grande potencial de crescimento e rentabilidade, apesar das adversidades que o setor energético pode enfrentar nos próximos anos.

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