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07 de jul 2025

Inteligência artificial revoluciona aprendizado no trabalho em modelo híbrido

Trabalho remoto e IA transformam o aprendizado em bancos, gerando desafios na formação de novos profissionais e na eficácia dos treinamentos.

Mulher digita em notebook durante trabalho remoto (Foto: Marcelo Camargo /Agência Brasil)

Mulher digita em notebook durante trabalho remoto (Foto: Marcelo Camargo /Agência Brasil)

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Jamie Dimon, CEO do JPMorgan Chase, afirmou que o trabalho remoto prejudica o aprendizado de novos banqueiros. Durante uma palestra na Escola de Negócios de Stanford, ele destacou que pessoas mais jovens estão ficando para trás no desenvolvimento profissional. Dimon enfatizou que o modelo de aprendizado tradicional, que envolve interação direta com colegas mais experientes, é difícil de replicar em ambientes virtuais.

O impacto do trabalho híbrido e da inteligência artificial (IA) generativa está sendo sentido em diversas indústrias, incluindo bancos e escritórios de advocacia. A IA está transformando tarefas rotineiras, o que exige uma adaptação nos treinamentos. O PCAOB já relatou que a pandemia afetou o "modelo de aprendizado" nas empresas de auditoria, levantando preocupações sobre a disseminação da cultura e o ceticismo profissional.

Empresas estão investindo em IA para aumentar a produtividade. Ferramentas desenvolvidas por escritórios de advocacia e bancos visam otimizar processos, mas especialistas alertam que a eliminação de tarefas repetitivas pode prejudicar o desenvolvimento de habilidades críticas nos funcionários juniores. Patrick Curtis, CEO do Wall Street Oasis, prevê mudanças significativas nos próximos dois anos, com funções juniores sendo potencialmente substituídas pela IA.

Desafios e Oportunidades

Algumas empresas, como o Citigroup, mantêm arranjos híbridos, enquanto outras, como o JPMorgan, exigem presença total no escritório. Clare Francis, sócia da Pinsent Masons, acredita que a presença física é benéfica para advogados juniores, mas reconhece que algumas tarefas podem ser realizadas de forma mais eficaz em casa. Yolanda Seals-Coffield, da PwC, sugere que a solução está em uma mentoria mais intencional entre funcionários juniores e seniores.

A formação de novos profissionais deve incluir debriefings estruturados e simulações de treinamento para desenvolver habilidades interpessoais e técnicas. A IA pode auxiliar nesse processo, sinalizando oportunidades de aprendizado para funcionários recém-formados. No entanto, a Oxford Economics alerta que posições de nível inicial estão sendo substituídas pela IA em taxas crescentes, o que pode impactar o futuro do trabalho.

O Futuro do Aprendizado

Francisco Morales Barrón, sócio do escritório de advocacia Vinson & Elkins, acredita que as novas ferramentas permitirão que os juniores pensem criticamente sobre o material, desafiando o modelo tradicional de aprendizado. A adaptação ao uso da IA deve ser acompanhada de um foco em habilidades críticas, como o julgamento e a análise de resultados, essenciais para a avaliação do trabalho gerado por essas tecnologias.

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