07 de jul 2025


Shell prevê queda nos lucros do segundo trimestre por impacto em gás e químicos
Shell enfrenta desafios no segundo trimestre, com perdas em gás e químicos, e ações caem após anúncio de parada não planejada.

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A Shell anunciou nesta segunda-feira, 7, que os resultados do segundo trimestre de 2023 serão impactados por um desempenho fraco na divisão de gás integrado e perdas no setor de produtos químicos. A divulgação completa dos resultados está agendada para o dia 31 de julho.
Entre os fatores que afetam o desempenho da empresa, destaca-se uma parada não planejada na planta de polímeros localizada em Monaca, nos Estados Unidos. A companhia também mencionou uma fraca atividade comercial na divisão de químicos e produtos, que ficou abaixo do que foi observado no primeiro trimestre. Como resultado, as ações da Shell caíram 2,8% em Londres, sendo negociadas a 25,54 libras, enquanto o setor europeu de energia recuou 1,4%.
Analistas já previam certa fragilidade nas operações downstream, mas a atualização trouxe surpresas. Biraj Borkhataria, do RBC, afirmou que o desempenho está "bem abaixo do esperado". Na área de exploração de petróleo, a Shell revisou para cima a faixa mínima de produção esperada, agora estimando entre 1,66 milhão e 1,76 milhão de barris de óleo equivalente por dia (boed), em comparação com a previsão anterior que começava em 1,56 milhão.
Expectativas e Desafios
A produção de gás natural liquefeito (GNL) está projetada entre 6,4 milhões e 6,8 milhões de toneladas métricas no segundo trimestre. Apesar dos desafios, a Shell espera uma melhora no resultado ajustado de sua divisão de marketing, com volumes entre 2,6 milhões e 3 milhões de barris por dia. A empresa reafirmou sua meta de crescimento de 4% a 5% ao ano nas vendas de GNL nos próximos cinco anos.
Além disso, a Shell prevê um write-off de US$ 200 milhões em sua área de exploração, embora não tenha detalhado a origem desse impacto. A produção na divisão de gás integrado deve variar entre 900 mil e 940 mil boed, mantendo-se dentro da faixa previamente anunciada.
A atualização ocorre em um contexto de volatilidade do mercado, que tem dificultado o desempenho das operações de trading de petróleo e gás. O CEO Wael Sawan destacou que fatores geopolíticos têm influenciado negativamente os resultados. A Shell, que é o maior comerciante de GNL do mundo, continua a monitorar a situação enquanto se prepara para a divulgação de seus resultados.
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