27 de abr 2025
Onze razões para valorizar o vinho e resistir à onda do "sem álcool"
A cultura do vinho na França enfrenta desafios com a crescente popularidade de bebidas sem álcool, mas a defesa de sua importância cultural e econômica ressoa.
Foto: Reprodução
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O consumo de vinho na França enfrenta uma queda de mais de 60% desde os anos 1960, com a popularidade crescente de bebidas sem álcool. Recentemente, surgiram críticas à imposição de normas sobre o consumo de álcool, defendendo a importância do vinho na cultura francesa e seu impacto econômico.
A crítica destaca que o vinho é parte essencial da identidade cultural da França e um importante motor econômico, representando 16% da produção agrícola do país. A autora Annie Ligen e a jornalista Valérie Faust argumentam que as restrições impostas por autoridades e associações, sob a justificativa de proteger a saúde, limitam a liberdade de escolha dos consumidores.
Os críticos afirmam que essa abordagem ignora a rica herança vitivinícola da França, que inclui uma diversidade de solos e climas. Em 2018, uma garrafa de Romanée-Conti de 1945 foi vendida por 482 mil euros, evidenciando o valor do vinho francês no mercado global. Além disso, a indústria vitivinícola gera 440 mil empregos no país.
A discussão também aborda a crescente aceitação de bebidas sem álcool, que, segundo os críticos, desconsidera a essência do vinho. Eles ressaltam que o vinho não é apenas uma bebida, mas um “milagre do vivo”, que provoca emoções e conecta gerações. A defesa é clara: “Deixem-nos tranquilos, sem moralismos”, afirmam, pedindo respeito à escolha consciente dos consumidores.
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