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Nigeria assume a responsabilidade pela recuperação dos Bronzes de Benin

A Nigéria intensifica esforços para repatriar os Bronzes de Benin, artefatos saqueados. A Comissão Nacional de Museus e Monumentos (NCMM) agora gerencia a recuperação. O Oba de Benin, antes designado guardião, não possui infraestrutura adequada. Negociações com instituições, como a Universidade de Cambridge, foram retomadas. A missão envolve dignidade cultural e reparação histórica, além da logística.

"O Rei, conhecido como Oba de Benin, Omo NOba Uku Akpolokpolo, Ewuare II, reage ao receber artefatos repatriados que foram saqueados da Nigéria há mais de 125 anos pelas forças militares britânicas na cidade de Benin, no meio-oeste da Nigéria, em 19 de fevereiro de 2022. (Foto: AFP via Getty Images)"

"O Rei, conhecido como Oba de Benin, Omo NOba Uku Akpolokpolo, Ewuare II, reage ao receber artefatos repatriados que foram saqueados da Nigéria há mais de 125 anos pelas forças militares britânicas na cidade de Benin, no meio-oeste da Nigéria, em 19 de fevereiro de 2022. (Foto: AFP via Getty Images)"

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A Nigéria intensificou seus esforços para repatriar os Bronzes de Benin, artefatos valiosos da história africana, agora sob a responsabilidade da Comissão Nacional de Museus e Monumentos (NCMM). Essa mudança ocorre após um decreto presidencial de 2023 que atribuía ao Oba de Benin, líder tradicional do povo Edo, a propriedade e custódia das peças. A decisão foi motivada pela falta de infraestrutura do Palácio Real de Benin para abrigar adequadamente os bronzes, que foram saqueados por soldados britânicos em mil oitocentos e noventa e sete.

Os bronzes estão dispersos em instituições europeias, com alguns museus já devolvendo suas coleções. No entanto, a Universidade de Cambridge enfrentou atrasos nas devoluções devido ao decreto que complicou acordos com instituições que esperavam supervisão estatal. Olugbile Holloway, chefe da NCMM, afirmou que a situação foi esclarecida: “O Oba deu à NCMM a bênção para exibir, conservar e buscar a reparação desses objetos. Portanto, não há mais ambiguidade.”

A NCMM continuará a trabalhar na repatriação dos artefatos e apoiará a criação do Museu Real de Benin, que será seu lar definitivo. Holloway destacou que a missão vai além da logística: “O retorno desses objetos não é apenas sobre exibi-los no museu ou cuidar deles. É sobre a dignidade do nosso povo e desfazer a injustiça de mil oitocentos e noventa e sete.” As negociações com Cambridge estão em andamento, mas a questão central persiste: como reconciliar a propriedade histórica com a custódia moderna de forma que atenda a todos os envolvidos.

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