07 de mar 2025
ASMA transforma o subconsciente em arte na exposição 'Ideal Space for Music' em Nova York
O duo ASMA, formado por Hanya Beliá e Matias Armendaris, brilha em exposições. A performance "Ideal Space for Music" explora a psique coletiva com bonecos. A mostra na SculptureCenter, até 24 de março, transforma o espaço em ambiente psicológico. ASMA utiliza materiais diversos, refletindo sobre a relação entre o humano e o artificial. O trabalho do duo é uma fusão de processos artesanais e conceitos contemporâneos.
ASMA, "Nude and the Staircase, (A Doll),” 2024. Boneca (Objetos encontrados, madeira, metal, resina epóxi, silicone, tecido, cabelo sintético, papelão, acrílico, elástico, plástico, poliuretano, fita adesiva), cartas de baralho em miniatura vintage, lâmpadas feitas pelo artista. Boneca: 40 ½ x 11 ¾ x 4 polegadas (103 x 30 x 10 cm); dimensões da instalação variáveis. Escultura comissionada pelo SculptureCenter, Nova York. (Foto: Charles Benton)
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No início de fevereiro, a ventríloqua Sophia Becker apresentou uma performance única no SculptureCenter, em Nova York, durante a ativação da exposição “Ideal Space for Music”, dos artistas mexicanos Hanya Beliá e Matias Armendaris, conhecidos como ASMA. Becker manipulou uma boneca com características peculiares, que se queixou da falta de interação do público, destacando a relação entre arte e espectador. A performance atraiu uma plateia cheia, com muitos assistindo a uma transmissão ao vivo no andar superior.
A exposição, que ficará em cartaz até 24 de março, explora o subconsciente, um tema recorrente na colaboração de nove anos entre Beliá e Armendaris. Eles transformaram o espaço frio e concreto do porão em um "bunker da mente", apresentando esferas metálicas, obras em vídeo, paisagens sonoras e pinturas em tinta, criando um ambiente que reflete a psicologia coletiva. Beliá comentou sobre a experiência de dar vida às bonecas, ressaltando a tensão e a magia do processo.
ASMA, representada por galerias em Cidade do México e Los Angeles, teve um ano decisivo, com exposições em instituições importantes. Eles se destacaram por sua abordagem híbrida, unindo materiais como silicone, madeira e objetos encontrados, desafiando as dicotomias entre o puro e o poluído. A colaboração entre os artistas, que também são um casal, permitiu uma fusão de ideias e técnicas, resultando em obras que refletem suas experiências e o ambiente ao redor.
Atualmente, ASMA está explorando novas técnicas, como o pate de verre, um método de fabricação de vidro egípcio, aprendendo de forma autodidata. Eles acreditam que o processo artesanal é fundamental para a transformação das ideias em arte, enfatizando a importância do tempo e da investigação na criação. Em um mundo cada vez mais dominado por imagens geradas por IA, a dedicação da dupla às práticas artesanais se destaca, mantendo uma conexão profunda com o presente enquanto dialogam com o passado.
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