Cortes drásticos nas unidades de preservação de arte pública e morte do artista Himmat Shah marcam a manhã

A administração Trump demitiu a maioria dos funcionários das unidades de artes e preservação da Administração de Serviços Gerais (GSA), colocando em risco mais de 26 mil obras de arte públicas. Segundo o Washington Post, cinco escritórios regionais foram fechados e mais da metade dos funcionários da divisão foi colocada em licença. As demissões podem afetar a preservação de obras em edifícios federais, como o Flamingo de Alexander Calder, em Chicago, e o Man Controlling Trade de Michael Lantz, em Washington D.C. Um memorando de Stephen Ehikian, administrador da GSA, indicou que as unidades cortadas “não se alinham mais” com os objetivos de redução de gastos do governo.

O Museu de Arte Contemporânea de Chicago (MCA) recebeu um donativo anônimo de R$ 10 milhões para apoiar a arte performática. O fundo será utilizado para financiar eventos ao vivo, arquivamento e documentação, conforme explicou Joey Orr, diretor adjunto do museu. A doação ocorre após a contratação de Moira Brennan como diretora de programas de performance e públicos, com o objetivo de tornar a instituição mais relevante no contexto contemporâneo.

O escultor indiano Himmat Shah, de 92 anos, faleceu. Sua obra era fortemente influenciada por sítios arqueológicos da civilização do Vale do Indo. Em Israel, arqueólogos descobriram o que pode ser um dos mais antigos cemitérios intencionais do mundo, datando do período Paleolítico Médio, com restos que indicam uma cultura compartilhada entre Sapiens e Neandertais. O Centro Pompidou, em Paris, fechou sua coleção permanente para uma reforma de cinco anos, enquanto empresta suas obras a instituições na França e no exterior.

O artista de balões DJ Morrow, de 29 anos, tem atraído atenção por suas esculturas efêmeras e emocionais, como uma recriação da obra de Francis Bacon. Ele já se apresentou no Jung Center, em Houston. O júri dos ANDAM Fashion Awards deste ano contará com jurados convidados que atuam nas áreas de arte e moda, incluindo o marchand Emmanuel Perrotin. O artista dissidente Ai Weiwei falou sobre sua vida e arte em entrevista ao T: The New York Times Style Magazine, refletindo sobre suas memórias de infância e sua definição de arte como “encontrar uma boa solução para uma ideia”.