14 de mar 2025
Óscar Murillo transforma o Museu MARCO em espaço de arte colaborativa e reflexiva
Óscar Murillo inaugura "Espíritus en el pantano" no Museu MARCO de Monterrey. Exposição promove intervenção do público, desafiando a formalidade artística. Murillo aborda migração e coletividade, refletindo sua própria história. Obras interativas incluem telas que foram previamente trabalhadas pela comunidade. A mostra estará aberta até 10 de agosto, democratizando a experiência artística.
Oscar Murillo em Londres, no dia 19 de julho de 2024. (Foto: Anadolu via Getty Images)
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Óscar Murillo, artista colombiano de 39 anos, apresenta sua nova exposição "Espíritus en el pantano" no Museu MARCO de Monterrey, convidando o público a intervir em suas obras. Com essa abordagem, Murillo busca romper com a formalidade do arte, transformando o processo criativo em uma experiência coletiva. Ele destaca que sua migração da Colômbia para Londres aos dez anos influenciou profundamente sua arte, tornando a experiência de deslocamento um tema central em seu trabalho.
A exposição, que ficará em cartaz de 14 de março a 10 de agosto, utiliza técnicas interativas, como pintura e vídeo, para criar um espaço social que promove a coletividade. As telas expostas foram previamente trabalhadas em diferentes locais de Monterrey, permitindo que a comunidade compartilhe suas histórias e experiências. Taiyana Pimentel, diretora do MARCO, enfatiza que essa iniciativa transforma questões sociais em arte, promovendo um diálogo entre as narrativas dos visitantes.
Murillo acredita que a arte deve ser um espaço participativo, especialmente ao abordar temas como a migração. Ele afirma que a interação do público com suas obras ajuda a combater a alienação das redes sociais, criando um ambiente de hipercoletividade. O artista vê sua prática como uma forma de denúncia contra injustiças sociais, refletindo a realidade humana ao longo da história.
Com uma trajetória que o levou de trabalhos humildes a exposições em instituições renomadas, Murillo se destaca como um dos jovens prodígios do arte contemporânea. Sua proposta de democratizar o acesso à arte e convidar o público a participar ativamente reflete seu compromisso político e social, desafiando as normas tradicionais do mundo artístico.
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