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Randolpho Lamonier explora o caos digital e o capitalismo em sua estreia no Rio

Randolpho Lamonier, artista mineiro, apresenta "Carnaval Crypto" no Rio. A exposição critica distrações digitais e a monetização dos afetos. Instalação inclui referências a temas contemporâneos, como calor e Trump. Personagens históricos são reimaginados em contextos modernos e absurdos. Lamonier é reconhecido internacionalmente, já expôs em países como Sérvia e EUA.

Mineiro de Contagem já expôs na Sérvia e nos Estados Unidos. (Foto: Andressa Guerra)

Mineiro de Contagem já expôs na Sérvia e nos Estados Unidos. (Foto: Andressa Guerra)

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A exposição “Carnaval Crypto”, do artista mineiro Randolpho Lamonier, está em cartaz até 26 de abril na Portas Vilaseca, em Botafogo, Rio de Janeiro. Esta é a primeira individual do artista de 36 anos na cidade e apresenta uma mistura de telas e uma trilha sonora produzida com Victor Galvão. A obra reflete sobre a saturação de informações contemporâneas, abordando temas como a recente onda de calor e declarações de Donald Trump. Lamonier destaca como as notícias e distrações chegam até nós, comparando a experiência a um celular com múltiplas abas abertas.

O artista também critica a monetização dos desejos e das relações, mencionando aplicativos de relacionamento e substâncias como poppers, frequentemente associadas ao sexo. Ele propõe uma reflexão sobre como esses elementos estão entrelaçados em nossas vidas, onde tudo é consumido e avaliado por algoritmos. Em um texto que acompanha a exposição, Lamonier imagina figuras históricas como Chiquinha Gonzaga e Macunaíma inseridas nesse contexto moderno, ressaltando o absurdo da realidade atual.

Randolpho, natural de Contagem, é um artista multifacetado que já recebeu o Prêmio Pipa e expôs internacionalmente, incluindo na Sérvia e nos Estados Unidos. Além de “Carnaval Crypto”, ele apresenta a instalação “Sonhos de Refrigerador — Aleluia Século 2000” no CCBB Rio, uma obra feita sob demanda para a coletiva “Arte subdesenvolvida”, que reúne trabalhos de artistas entre 1930 e 1980, em exibição até 5 de maio.

O curador da mostra, Moacir dos Anjos, descreve Lamonier como “um cronista de seu tempo”, capaz de atualizar temas sociais e culturais relevantes. Ele destaca a habilidade do artista em capturar a atenção do público em um mundo saturado de imagens, ressaltando que sua abordagem é generosa e não se limita a questões pessoais, mas abrange um olhar mais amplo sobre a sociedade contemporânea.

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