Entretenimento

MoMA apresenta a impressionante retrospectiva de Jack Whitten, um ícone da pintura abstrata

A retrospectiva de Jack Whitten no MoMA exibe cerca de 175 obras significativas. Whitten, influenciado por John Coltrane, buscou representar luz na pintura. A exposição é a primeira grande dedicada a um pintor abstrato negro em anos. Obras como "9.11.01" refletem tragédias e experiências pessoais do artista. A curadoria destaca a evolução de Whitten, desde suas raízes até seu legado.

Instalação da exposição "Jack Whitten: The Messenger", 2025, no Museu de Arte Moderna, Nova York. (Foto: Jonathan Dorado)

Instalação da exposição "Jack Whitten: The Messenger", 2025, no Museu de Arte Moderna, Nova York. (Foto: Jonathan Dorado)

Ouvir a notícia

MoMA apresenta a impressionante retrospectiva de Jack Whitten, um ícone da pintura abstrata - MoMA apresenta a impressionante retrospectiva de Jack Whitten, um ícone da pintura abstrata

0:000:00

Jack Whitten, um dos grandes nomes da pintura contemporânea, buscou a representação da luz em sua obra a partir da influência do jazz, especialmente do músico John Coltrane. Em suas criações, como em Light Sheet I (1964), ele utilizou técnicas inovadoras, como a serigrafia de tinta acrílica, para criar composições que evocam a luz e a cor de maneira única. A obra apresenta um grande quadrado rosa com pequenos quadrados em preto e verde, refletindo uma estética que lembra os estudos de cor de Josef Albers.

A retrospectiva de Whitten no Museu de Arte Moderna de Nova York, com cerca de 175 obras, destaca sua habilidade em fazer a luz brilhar através da pintura. Entre as peças, 9.11.01 (2006) se destaca, retratando indiretamente a tragédia do 11 de setembro com um triângulo negro que emite plumas de fumaça. A obra, que incorpora materiais do local do atentado, brilha de maneira surpreendente, mesmo ao abordar um tema tão sombrio.

Outro destaque é Black Monolith VIII (For Maya Angelou), de 2015, que não retrata a poeta, mas sim uma massa oval negra emoldurada por chips acrílicos que refletem a luz de formas variadas. A exposição, curada por Michelle Kuo e sua equipe, é uma das mais significativas do MoMA nos últimos anos, apresentando a evolução de Whitten desde suas primeiras obras até suas criações mais experimentais.

Whitten, nascido em 1939, teve uma infância marcada pela segregação racial no Sul dos Estados Unidos, o que influenciou sua arte. Suas obras iniciais, como Birmingham 1964, que incorpora uma imagem de um protesto, refletem seu contexto social. Com o tempo, ele se afastou das técnicas tradicionais, desenvolvendo ferramentas como o Developer para criar texturas tridimensionais em suas pinturas, que se tornaram cada vez mais complexas e luminosas, culminando em uma carreira que explorou a interseção entre luz, cor e forma.

Meu Tela
Descubra mais com asperguntas relacionadas
crie uma conta e explore as notícias de forma gratuita.acessar o meu tela

Perguntas Relacionadas

Participe da comunidadecomentando
Faça o login e comente as notícias de forma totalmente gratuita
No Portal Tela, você pode conferir comentários e opiniões de outros membros da comunidade.acessar o meu tela

Comentários

Os comentários não representam a opinião do Portal Tela;
a responsabilidade é do autor da mensagem.

Meu Tela

Priorize os conteúdos mais relevantes para você

Experimente o Meu Tela

Crie sua conta e desbloqueie uma experiência personalizada.


No Meu Tela, o conteúdo é definido de acordo com o que é mais relevante para você.

Acessar o Meu Tela