Max Kozloff, crítico que uniu arte e política, morre aos 91 anos

Max Kozloff, crítico de arte que desafiou a separação entre arte e política, faleceu em seis de abril, aos 91 anos. Sua morte foi confirmada por sua esposa, Joyce Kozloff. Kozloff ganhou notoriedade na década de 1970 com ensaios que exploraram movimentos modernistas como Cubismo e Futurismo, focando nas influências sociais e ideológicas que moldam a produção artística.

Em seu trabalho mais famoso, "American Painting During the Cold War", publicado na Artforum em mil novecentos e setenta e três, Kozloff argumentou que o crescimento da cena artística nos Estados Unidos após a Segunda Guerra Mundial estava ligado a uma busca por uma identidade americana mais concreta, em vez de uma simples inovação formal. Ele criticou a "ideologia profissional da vanguarda", que, segundo ele, desconsiderava a intersecção entre arte e avaliações políticas.

Kozloff começou sua carreira na crítica de arte em mil novecentos e sessenta e um, escrevendo para a Nation. Ele se destacou na Artforum, onde foi editor executivo entre mil novecentos e setenta e cinco e mil novecentos e setenta e seis. Após uma disputa sobre a direção da revista, ele se voltou para a fotografia, um campo que poucos críticos estavam explorando na época. Seus ensaios sobre fotografia foram compilados no livro "The Privileged Eye", publicado em mil novecentos e oitenta e sete.

Nascido em mil novecentos e trinta e três em Chicago, Kozloff teve seu primeiro contato com a arte na infância. Ele estudou história da arte na Universidade de Chicago e na New York University. Além de crítico, ele também produziu suas próprias obras de arte, incluindo pinturas abstratas e fotografias, mantendo-se ativo no cenário artístico até seus últimos anos.