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Guerrilla Girls combate a discriminação com arte provocativa em cartazes

As Guerrilla Girls completam 40 anos em 2025 com exposições que reafirmam sua luta por equidade nas artes e direitos culturais.

Guerrilla Girls Kathe Kollwitz, Zubeida Agha e Frida Kahlo durante uma prévia de imprensa para a exposição “Guerrilla Girls: Not Ready To Make Nice, 30 Years and Still Counting,” no Abrons Art Center, Nova York, 30 de abril de 2015 (Foto: Andrew Hinderaker).

Guerrilla Girls Kathe Kollwitz, Zubeida Agha e Frida Kahlo durante uma prévia de imprensa para a exposição “Guerrilla Girls: Not Ready To Make Nice, 30 Years and Still Counting,” no Abrons Art Center, Nova York, 30 de abril de 2015 (Foto: Andrew Hinderaker).

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As Guerrilla Girls, coletivo feminista fundado em 1985, completam 40 anos em 2025 com exposições retrospectivas em instituições renomadas. O grupo, conhecido por suas intervenções artísticas e cartazes provocativos, busca combater a desigualdade de gênero e raça nas artes.

A trajetória das Guerrilla Girls começou em maio de 1985, quando colaram cartazes em SoHo, Nova York, questionando a representação feminina nas galerias. A primeira pergunta estampada foi: "O QUE ESTES ARTISTAS TÊM EM COMUM?" A resposta revelava que todos eram homens e que as galerias exibiam apenas 10% ou menos de mulheres artistas. Desde então, o coletivo tem utilizado dados e estatísticas para expor a desigualdade no mundo da arte.

As exposições de 2025 incluem mostras no National Museum for Women in the Arts, em Washington, D.C., e no Getty Research Institute, em Los Angeles. Essas retrospectivas reavaliam a relevância contínua do grupo na luta por equidade cultural. A curadora Hannah Shambroom destacou que a missão das Guerrilla Girls e a fundação do NMWA surgiram de uma reconhecimento compartilhado da exclusão e desvalorização das artistas mulheres.

O impacto das Guerrilla Girls se estendeu além do mundo das artes, abordando questões como direitos reprodutivos e igualdade racial. Em 1989, o famoso cartaz "As Mulheres Precisam Estar Nuas Para Entrar No Met?" questionou a representação feminina no Metropolitan Museum. Com o passar dos anos, o grupo ampliou seu foco, abordando temas sociais e políticos, como direitos LGBTQ+ e censura.

As exposições de 2025 não apenas celebram a história das Guerrilla Girls, mas também reafirmam a necessidade de continuar a luta por justiça e representação no mundo da arte. O legado do coletivo permanece relevante, mostrando que a arte deve refletir a diversidade da sociedade.

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