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Anna Bella Geiger transforma a arte abstrata com seus mapas imaginários desafiadores

A exposição "Limiar" de Anna Bella Geiger no Museu Judaico de São Paulo questiona fronteiras e territórios, refletindo sua história familiar.

Anna Bella Geiger durante a performance de 'O Pão Nosso de Cada Dia' (Foto: Denise Andrade/Divulgação)

Anna Bella Geiger durante a performance de 'O Pão Nosso de Cada Dia' (Foto: Denise Andrade/Divulgação)

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Anna Bella Geiger, artista brasileira de 92 anos, apresenta sua primeira exposição individual em uma instituição judaica com "Limiar", no Museu Judaico de São Paulo. A mostra explora temas de fronteiras e territórios, refletindo sobre sua história familiar e contexto social.

Geiger, reconhecida por sua contribuição à arte contemporânea, destaca que suas obras não podem ser dissociadas do ambiente em que foram criadas. A série "Fronteiriços", que utiliza formas de mapas em gavetas de metal, é um exemplo de sua abordagem. A artista relembra sua infância no Catete, onde observava seu pai criar utensílios para a cozinha kosher, o que influenciou sua prática artística.

A exposição "Limiar" reúne obras que questionam a função dos mapas, transformando-os em reflexões sobre periferia e centro. Geiger utiliza materiais diversos, como papel vegetal e chumbo, para criar cartografias que desafiam as certezas do espectador. A artista afirma que a guerra entre Israel e Hamas não é o foco de sua obra, mas sim a busca por um entendimento mais profundo da realidade.

Temas e Influências

A trajetória de Geiger inclui uma transição da abstração informal para a arte conceitual e videoarte. Suas obras estão em coleções renomadas, como o MoMA e a Tate Modern. O interesse por territórios remonta à década de 1970, quando produziu "Circumambulatio", uma performance que explora a relação com o espaço.

Além de Geiger, a exposição conta com obras de Hannah Brandt, que também aborda questões de identidade e pertencimento. Brandt, imigrante que escapou do nazismo, retrata o cotidiano de trabalhadores e a paisagem brasileira, refletindo sobre sua própria experiência de vida no Brasil.

A mostra "Limiar" e a paralela "Vejo Tudo com o Coração" de Brandt estão abertas ao público até 21 de setembro, de terça a domingo, das 10h às 18h, com entrada gratuita.

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