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19 de mai 2025

Artista recria arte rupestre antiga para preservar sua história antes que desapareça

Artista sul africano Stephen Townley Bassett inova na preservação da arte rupestre dos San, enfrentando vandalismo e erosão com técnicas tradicionais.

Foto:Reprodução

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Stephen Townley Bassett, artista sul-africano, tem se dedicado à reprodução da arte rupestre dos povos indígenas San, que data de até 10.000 anos. Utilizando técnicas e materiais tradicionais, Bassett busca documentar e preservar essas obras em meio a desafios como erosão natural e vandalismo.

Desde a adolescência, Bassett se fascinou pela arte nas cavernas da região da Cederberg, onde se deparou com pinturas que o inspiraram a investigar suas origens. Desde 1998, ele abandonou sua carreira corporativa para se dedicar integralmente a essa paixão. “Sou um escriba, documento a arte de outros”, afirma o artista, que se considera um artista forense.

Métodos Inovadores

Bassett utiliza apenas materiais que estariam disponíveis para os San, evitando tintas comerciais. Ele combina técnicas modernas, como o uso de loupes dentais para detalhes, com métodos tradicionais de criação de pigmentos. A paleta de cores é composta por vermelho, amarelo, preto e branco, extraídos de elementos naturais como argila e carvão.

O artista também enfrenta o desafio de reproduzir camadas de pinturas que foram sobrepostas ao longo do tempo, o que confere novos significados às obras. Para isso, ele realiza testes de resistência e utiliza software de aprimoramento de imagem para revelar detalhes ocultos.

Preservação e Conscientização

Além de sua prática artística, Bassett colabora com empreendedores locais, como Thabathani Tshaka, que promove o turismo em locais de arte rupestre. Tshaka enfatiza a importância cultural e espiritual das pinturas, afirmando que “esses locais são sagrados e têm um significado profundo para nossas vidas”.

A preservação da arte rupestre é uma preocupação crescente, especialmente com o aumento do vandalismo. Bassett observa que “grafites geram mais grafites”, e a conscientização da população é crucial para a proteção desses patrimônios. Ele acredita que a educação sobre o valor cultural da arte rupestre pode ajudar a garantir sua sobrevivência para as futuras gerações.

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