03 de fev 2025
Nicolas Cage alerta sobre o uso de IA em filmes: 'Não podemos deixar isso acontecer'
Nicolas Cage criticou o uso de inteligência artificial em atuações no Saturn Awards. Ele alertou que robôs não podem refletir a condição humana nas performances. Cage enfatizou que a manipulação por IA compromete a integridade da arte. O ator já havia expressado desconforto ao ser representado digitalmente em "The Flash". A IA tem sido utilizada em filmes para ajustes sutis, gerando polêmica no setor.
Foto: Reprodução
Ouvir a notícia:
Nicolas Cage alerta sobre o uso de IA em filmes: 'Não podemos deixar isso acontecer'
Ouvir a notícia
Nicolas Cage alerta sobre o uso de IA em filmes: 'Não podemos deixar isso acontecer' - Nicolas Cage alerta sobre o uso de IA em filmes: 'Não podemos deixar isso acontecer'
Durante a premiação Saturn Awards, o ator Nicolas Cage expressou sua preocupação com o uso de inteligência artificial generativa em filmes, afirmando que "não podemos deixar isso acontecer". Ele destacou que a utilização de robôs para manipular performances artísticas pode comprometer a integridade e a verdade da arte, transformando-a em um produto meramente financeiro.
Cage enfatizou que a essência da arte, incluindo a atuação cinematográfica, reside na capacidade humana de refletir sobre a condição humana. Segundo ele, "um robô não pode fazer isso", e permitir que a IA assuma esse papel resultaria em uma arte desprovida de emoção e significado. O ator alertou que isso poderia levar a uma "poça de lama", onde a vida seria definida por robôs, em vez de experiências humanas genuínas.
O ator também mencionou sua experiência pessoal com a IA, ao ser representado digitalmente como Superman no filme The Flash, de 2023. Cage revelou que se sentiu desconfortável ao saber que sua imagem foi recriada em 3D sem sua participação. Essa situação exemplifica as preocupações que ele levantou sobre o uso da tecnologia na indústria cinematográfica.
Além disso, a inteligência artificial tem sido utilizada em produções recentes para ajustes sutis em diálogos e sotaques, como observado em Emilia Pérez e O Brutalista, que estão concorrendo ao Oscar 2025. Essas práticas levantam questões sobre a autenticidade e a essência da atuação no cinema contemporâneo.
Perguntas Relacionadas
Comentários
Os comentários não representam a opinião do Portal Tela;
a responsabilidade é do autor da mensagem.