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Todd Haynes convoca artistas a resistirem ao 'ataque bárbaro' de Trump

Todd Haynes, presidente do júri do Festival de Berlim, critica o reacionarismo. Ele destaca a luta pela comunidade LGBT e a desumanização da direita radical. Haynes defende que todos os filmes são políticos, refletindo a cultura contemporânea. O cineasta vê a necessidade de resistência contra ataques às instituições democráticas. Ele acredita que a inteligência artificial não deve ser usada na criação artística.

O cineasta americano Todd Haynes, presidente do júri do Festival de Berlim 2025 (Foto: Odd ANDERSEN / AFP)

O cineasta americano Todd Haynes, presidente do júri do Festival de Berlim 2025 (Foto: Odd ANDERSEN / AFP)

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O cineasta americano Todd Haynes, presidente do júri da 75ª edição do Festival de Berlim, afirmou à AFP que "todos os filmes são políticos" e incentivou cineastas e cidadãos a "lutar de novo" contra o "ambiente reacionário" após a eleição de Donald Trump. Haynes, que já competiu em diversos festivais com obras como "Carol" e "Segredos de um Escândalo", destacou a importância de abordar o cinema com uma "virgindade" que se torna rara na era da saturação informativa.

Em relação à reação dos artistas após as decisões de Trump, Haynes não hesitou em criticar o ex-presidente e o Partido Republicano, chamando a situação atual de "um momento atroz" que exige resistência para proteger as instituições democráticas. Ele enfatizou que o cinema, mesmo o mais comercial, reflete a cultura e que é crucial que os artistas estejam cientes do "perigo" que enfrentam, especialmente em um contexto de crescente controle corporativo sobre a arte.

Sobre o cinema LGBT, Haynes expressou preocupação com a "campanha odiosa" contra pessoas trans e queer, que considera um reflexo da ascensão da direita radical. Ele acredita que todos devem "começar a lutar de novo" pelos direitos conquistados no passado. O cineasta também comentou sobre a possibilidade de retornar a filmes políticos, afirmando que "não preciso falar sobre a luta contra a DuPont para ser político".

Por fim, Haynes abordou a crescente presença de mulheres como produtoras em Hollywood, considerando isso um sinal positivo para o futuro da indústria. Ele lembrou que, em décadas passadas, as mulheres desempenhavam papéis complexos e influentes. Em relação à inteligência artificial, o cineasta a vê como uma ferramenta útil em áreas como medicina, mas não na "cultura criativa", onde a criação é um processo humano e desordenado que não pode ser replicado por máquinas.

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