14 de mai 2025
Syn de Conde, pioneiro brasileiro em Hollywood, brilha no cinema mudo americano
Ator brasileiro Syn de Conde brilhou em Hollywood antes da era de ouro, mas retornou ao Brasil após desentendimentos familiares.
O ator Syn de Conde (Foto: Reprodução)
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Syn de Conde, um dos primeiros atores brasileiros em Hollywood, teve uma carreira notável no cinema americano. Nascido em Belém, no Pará, em mil oitocentos e noventa e quatro, ele se mudou para os Estados Unidos em mil novecentos e dezoito. Atuou em oito filmes e ganhou destaque antes da era de ouro do cinema, que começou nos anos vinte.
Recentemente, novas informações sobre sua trajetória foram reveladas. Syn de Conde trabalhou com diretores renomados, como D.W. Griffith, e teve a oportunidade de conviver com estrelas como Rudolph Valentino. Ele se destacou em Hollywood antes de retornar ao Brasil, onde passou a trabalhar no Ministério da Agricultura.
O jornalista Ismaelino Pinto, que dirigiu um documentário sobre o ator, destaca que Syn era um dândi, bem vestido e que se aventurou na belle époque parisiense antes de chegar aos Estados Unidos. “Era um bon vivant que se aventurou na belle époque parisiense e chegou aos Estados Unidos, nesse momento em que começa a história do cinema americano”, afirma Pinto.
Syn de Conde adotou seu nome artístico após conhecer Alla Nazimova, uma famosa atriz do cinema mudo. Ele decidiu encurtar seu nome de batismo e acrescentar "De Conde". O ator recorda que, ao chegar a Hollywood, conseguiu algum sucesso entre as mulheres americanas e começou a trabalhar em um filme após corrigir um erro de dança durante uma gravação.
Ele se destacou em produções como "A Garota que Ficou em Casa", de mil novecentos e dezenove. Conde teve uma vida social ativa, fazendo amizade com figuras como Douglas Fairbanks e Carl Dempster. No entanto, seu pai, ao descobrir que ele atuava no cinema, exigiu seu retorno ao Brasil, o que resultou em uma breve e infeliz união.
Após retornar ao Brasil em mil novecentos e vinte e sete, Syn de Conde trabalhou por quarenta e quatro anos no Ministério da Agricultura. Faleceu em mil novecentos e noventa, no Rio de Janeiro, e foi sepultado no Cemitério São João Batista.
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