22 de jan 2025
Melania Trump elege marcas americanas em cerimônia de posse e provoca reações na moda
Melania Trump usou uma capa da Dior durante visita ao Cemitério Nacional de Arlington. A Dior, parte do conglomerado LVMH, apoiou publicamente a escolha de Melania. A presença da família Arnault na posse de Trump indica laços com a indústria da moda. Melania optou por marcas americanas, contrastando com seu uso anterior de marcas europeias. A mudança na postura da moda reflete um apoio político inédito à primeira dama republicana.
Melania Trump durante o evento de inauguração de segunda-feira. (Foto: Pool via Getty Images)
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A análise do traje de Melania Trump durante a cerimônia de posse foi ofuscada por um comunicado da Dior, que anunciou que a primeira-dama usou uma capa de cashmere preta em sua visita ao Cemitério Nacional de Arlington. O comunicado, enviado a jornalistas de moda, destacou o apoio da marca ao estilo da esposa do presidente, em um momento em que a família Arnault, proprietária da LVMH, estava presente na cerimônia. Embora Melania tenha optado por um vestido da marca americana Adam Lippes para a posse, a escolha da Dior para um evento anterior gerou discussões sobre o apoio de marcas de luxo a uma figura política que, até então, não havia sido publicamente endossada.
O uso de um chapéu de estilo boater, que cobria os olhos de Melania, foi notável, marcando a primeira vez que uma primeira-dama tentou esconder o rosto em um evento tão amplamente observado desde 1993. O traje de Melania, que incluía um casaco azul-marinho da Adam Lippes, foi comparado a um look anterior que ela usou durante uma visita oficial ao Reino Unido, com a diferença de que agora predominavam tons escuros. A capa da Dior, combinada com botas de couro pretas, conferiu a ela uma aparência austera.
Além das escolhas de moda, Melania Trump tem apoiado marcas americanas independentes, enquanto o presidente Trump se mostrou hostil ao comércio internacional. Durante a cerimônia, Bernard Arnault, da LVMH, assumiu um papel de destaque, ao lado de líderes de tecnologia, em uma ausência notável do presidente francês Emmanuel Macron. A LVMH havia aberto uma fábrica nos EUA em 2019, em resposta à demanda crescente dos consumidores americanos, que representam 25% das vendas da Louis Vuitton.
Arnault, que também investe em empresas de inteligência artificial, não teve concorrência de François-Henri Pinault, da Kering, que não compareceu à cerimônia. Melania, por sua vez, continuará a usar marcas como Gucci e Bottega Veneta, de Pinault, mas sem o mesmo reconhecimento público que a Dior recebeu. A Kering optou por não emitir comunicados sobre as escolhas de Melania, ao contrário da LVMH, que fez questão de destacar seu apoio à primeira-dama.
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