Esportes

Ministério do Esporte condiciona recursos a ações contra o racismo em clubes e federações

O Ministério do Esporte propõe alteração na Lei Geral do Esporte para combater racismo. Clubes e federações poderão perder recursos públicos se não adotarem medidas. Proposta surge após aumento de casos de racismo em eventos esportivos, especialmente no futebol. O caso recente de racismo contra Luighi, do Palmeiras, motivou a urgência da mudança. A Conmebol também se comprometeu a implementar medidas disciplinares contra atos racistas.

O ministro do Esporte, André Fufuca, durante entrevista (Foto: Cristiano Mariz/Agência O Globo)

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O Ministério do Esporte planeja implementar um novo requisito que exigirá que clubes, federações e confederações esportivas adotem medidas efetivas contra o racismo. A proposta, que será inserida na Lei Geral do Esporte, visa impedir que essas entidades recebam recursos públicos federais caso não cumpram as novas diretrizes. A iniciativa surge em resposta ao aumento de incidentes racistas em eventos esportivos, especialmente no futebol.

Atualmente em fase de finalização, a proposta será enviada à Casa Civil e à Presidência da República nos próximos dias. A alteração abrangerá também as entidades que desejam obter certificações para acessar recursos públicos destinados a projetos esportivos. Após a aprovação do Palácio do Planalto, a proposta seguirá para o Congresso Nacional.

O ministro do Esporte, André Fufuca, destacou a necessidade de ações concretas, afirmando que "não dá pra ficar apenas produzindo notas de repúdio". Ele enfatizou que o racismo é incompatível com a sociedade democrática e justa que se busca construir. Recentemente, o jogador Luighi, do Palmeiras, foi alvo de racismo durante uma partida da Libertadores Sub-20 no Paraguai, onde um torcedor fez gestos ofensivos em sua direção.

Após o incidente, o Palmeiras emitiu uma nota oficial repudiando o ato e prometendo medidas contra os responsáveis. A Conmebol também se manifestou, afirmando que tomará "medidas disciplinares apropriadas" e que outras ações estão sendo avaliadas com especialistas, reafirmando seu compromisso contra qualquer forma de discriminação.

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