Esportes

Documentário 'Mulheres no pódio' destaca a força das atletas paralímpicas brasileiras

Sophia Kelmer, de 16 anos, é a mais jovem brasileira nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024. O documentário "Mulheres no pódio" estreia no Dia Internacional da Mulher, celebrando atletas. A psicóloga Bruna Bardella destaca a dupla vulnerabilidade de mulheres com deficiência no esporte. O filme aborda temas como assédio e maternidade, ampliando a discussão sobre mulheres no esporte. José Antônio Freire, presidente do CPB, enfatiza a importância da visibilidade feminina no esporte adaptado.

Sophia Kelmer, atleta paralímpica do tênis de mesa, está no documentário 'Mulheres no pódio' (Foto: Divulgação)

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A carioca Sophia Kelmer, de 16 anos, se destaca no tênis de mesa paralímpico por sua abordagem agressiva e destemida durante as competições. Fora das quadras, ela é acolhedora e paciente, especialmente ao discutir preconceitos. Para Sophia, é fundamental demonstrar que os atletas paralímpicos têm a mesma capacidade que os olímpicos. “De pouquinho em pouquinho a gente consegue mostrar o nosso lado profissional”, afirma, ressaltando a necessidade de mais exposição e divulgação. Ela é a atleta mais jovem a participar dos Jogos Paralímpicos de Paris-2024 e estrela do documentário “Mulheres no pódio”, que estreia no dia 8 de março.

Sophia, que nasceu com paralisia cerebral e hemiplégica, teve o apoio dos pais para seguir seu sonho de ser atleta, sem focar em sua deficiência. O documentário também apresenta outras atletas, como Tuany Barbosa, medalhista no Parapan de Lima-2019, e Mariana D’Andrea, bicampeã paralímpica no halterofilismo. O diretor do filme, André Bushatsky, destaca que as atletas são o coração da produção, que visa inspirar novas gerações e celebrar conquistas femininas no esporte.

A psicóloga esportiva Bruna Bardella aponta que as atletas paralímpicas enfrentam desafios maiores que as olímpicas, lidando com a intersecção de preconceitos de gênero e deficiência. “Elas vivem uma dupla vulnerabilidade”, explica, enfatizando a pressão que enfrentam para serem reconhecidas apenas como atletas. Bruna acredita que a sociedade está mais consciente sobre o machismo do que sobre o capacitismo, e que as atletas paralímpicas precisam de mais valorização e visibilidade.

O filme aborda temas relevantes como saúde, maternidade e assédio, reunindo relatos de familiares e especialistas. A ginecologista do CPB, Maíta Pode de Araújo, destaca a importância de minimizar as barreiras de gênero para que as atletas possam treinar e competir em alto nível. O documentário é uma oportunidade de reflexão sobre os desafios enfrentados pelas mulheres no esporte adaptado e a necessidade de promover a inclusão e valorização dessas atletas.

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