Casais e empresários investem em bunkers como proteção contra crises e pandemias

Um casal de Santa Catarina, Maria Elizia Soares e André Luiz Freitas, está construindo um bunker e compartilhando o processo nas redes sociais. A tendência de construção de bunkers, impulsionada pelo medo de catástrofes, tem ganhado força nos últimos anos.

A empresa Forttus Bunkers, fundada por Ricardo Moura, também tem visto um aumento na demanda por essas estruturas. Moura, que atua na área desde dois mil e onze, afirma que a procura por bunkers não é uma moda passageira, mas um reflexo da instabilidade atual. “Vivemos em um tempo instável, hiperconectado e vulnerável”, diz.

Os bunkers são procurados por famílias, empresários e celebridades que buscam segurança. Ricardo Moura destaca que a maioria dos clientes não está preocupada com apocalipses, mas sim com a violência e novas pandemias. O custo de um bunker pode ultrapassar R$ 1 milhão, devido à quantidade de concreto e aço necessários.

Maria e André, por sua vez, documentam cada etapa da construção de sua estrutura fortificada, que visa garantir proteção em tempos incertos. O casal se junta a um número crescente de pessoas que buscam formas de se proteger em um mundo cada vez mais imprevisível.