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Monjes tibetanos invocam deuses furiosos em dança ritual no Himalaia

O festival de Losar celebra o Ano Novo tibetano com danças cham vibrantes. Monges do mosteiro Palpung Sherabling dançaram em homenagem à deidade Mahakala. A dança culminou na queima de uma escultura de Mahakala feita de farinha e manteiga. O mosteiro, fundado no século dezoito, é parte da escola Karma Kagyu do budismo tibetano. A cerimônia visa purificar o ambiente, removendo obstáculos e energias negativas.

Monjes pertencentes à escola Karma Kagyu do budismo tibetano caminham com tambores cerimoniais em uma procissão no mosteiro Palpung Sherabling, perto de Baijnath, Índia, quinta-feira, 27 de fevereiro de 2025. (Foto: AP Photo/Ashwini Bhatia)

Monjes pertencentes à escola Karma Kagyu do budismo tibetano caminham com tambores cerimoniais em uma procissão no mosteiro Palpung Sherabling, perto de Baijnath, Índia, quinta-feira, 27 de fevereiro de 2025. (Foto: AP Photo/Ashwini Bhatia)

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No dia anterior ao Ano Novo tibetano, conhecido como Losar, os monges do mosteiro Palpung Sherabling, localizado em Baijnath, Himachal Pradesh, realizaram uma dança tradicional chamada cham. Vestidos com roupas coloridas e máscaras imponentes, eles dançaram ao som de tambores, címbalos e trompetes, evocando a presença do deus budista Mahakala, que é representado com uma coroa de crânios e segurando um Vajra. Esta cerimônia tem como objetivo remover obstáculos e purificar o ambiente de energias negativas.

O mosteiro, que pertence à escola Karma Kagyu do budismo tibetano, foi fundado no século XVIII em Tibet e abriga monges que vêm de famílias tibetanas exiladas, além de moradores de cidades vizinhas. Durante a apresentação, um grupo de monges se posicionou em uma galeria, mantendo o ritmo com instrumentos rituais, enquanto o som dos pardais que habitam o local criava um ambiente sonoro peculiar.

Os dançarinos, que surgiram de trás de uma cortina amarela, representaram Mahakala e criaturas míticas como dragões e esqueletos humanos. Cada dançarino seguiu seu próprio ritmo, variando entre movimentos expressivos e outros mais contidos. No centro do pátio, uma estrutura semelhante a um santuário, feita de farinha de cevada e manteiga, representava Mahakala.

Ao final da dança, a escultura foi levada para fora e queimada em um ritual simbólico. Os fiéis acreditam que o fogo consome tudo que é negativo e obstrutivo, purificando o espaço e a comunidade. Essa tradição é uma parte vital da cultura tibetana, refletindo a conexão espiritual e a busca por renovação no novo ano.

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