Cem anos de 'O Grande Gatsby': a influência do romance e seus coquetéis icônicos

"O Grande Gatsby", de Scott Fitzgerald, foi lançado em Nova York em 10 de abril de 1925. Apesar de críticas positivas, o romance não obteve sucesso imediato. Sua popularidade cresceu após a distribuição de cópias para soldados durante a Segunda Guerra Mundial, levando a várias adaptações cinematográficas ao longo dos anos.

A obra é conhecida por suas descrições exuberantes de festas, onde o champanhe flui e coquetéis são consumidos em grande quantidade. Embora muitos drinks não sejam especificados, a presença do martíni é quase certa, dado que existem pelo menos duzentas variações dessa bebida. Algumas receitas clássicas, como o reverse martíni e o perfect martíni, já circulavam antes da publicação do livro.

Nos anos seguintes, a coquetelaria passou por transformações, especialmente nos anos 1980, quando drinks coloridos e extravagantes ganharam destaque. A década de 1990 trouxe uma nova onda de coquetéis, como o hunk martíni, que se tornou popular entre as personagens da série "Sex and the City". Essa bebida é feita com vodca saborizada, suco de abacaxi, suco de limão e xarope de açúcar.

O hunk martíni é um exemplo de como a cultura dos coquetéis se reinventou, mantendo viva a conexão com "O Grande Gatsby". A receita inclui cinquenta mililitros de vodca saborizada com baunilha, quarenta mililitros de suco de abacaxi, dez mililitros de suco de limão e cinco mililitros de xarope de açúcar, finalizando com uma cereja marrasquino. Essa evolução dos drinks reflete a influência duradoura da obra de Fitzgerald na sociedade contemporânea.